Com frio, procura por antigripais cresce e pode agravar falta de remédios em farmácias de MS

Medicamentos estão em falta desde o início do ano, quando MS enfrentou aumento de síndrome respiratória

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Leonardo de França, Midiamax

Com a chegada da frente fria em Mato Grosso do Sul, a imunidade dos moradores pode ser afetada e um resfriado logo pode surgir para ‘atrapalhar’. Como consequência, a procura por antigripais cresce nas farmácias. Porém, a alta procura pode agravar a disponibilidade deste itens nos estoque, que está limitado desde o início do ano.

Conforme o presidente do Sinprofar-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos), Roberto Martins Rosa, a quantidade de antigripais e antibióticos nas unidades é pequena e ainda não é possível afirmar quando voltará à normalidade.

Em janeiro, o Jornal Midiamax percorreu farmácias da Capital e apurou que a procura por medicamentos para tratar síndrome respiratória havia disparado. Em março, os estoques estariam voltando à normalidade, mas a demanda cresceu novamente.

“[O frio] aumenta a demanda e ainda tem medicamentos em falta nas farmácias, como os antibióticos, devido aos inúmeros casos de doenças respiratórias neste ano. Eles estão voltando a aparecer no mercado, mas a quantidade ainda é pequena”, comenta.

Quanto aos valores, Roberto explica que mesmo com baixo estoque de remédios nas prateleiras, o preço não sofre interferência com a procura.

“A falta pontual de medicamentos não interfere nos valores. Muitas vezes, na verdade, os estabelecimentos fazem promoções com desconto. Recentemente teve o aumento anual, diante da inflação, mas nada além disso”, disse o presidente do sindicato.

Nas farmácias das unidades de saúde, ainda não é possível avaliar nesta semana de queda de temperatura se a demanda de medicamentos cresceu. Porém, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) explica que a situação é semelhante com a dos estabelecimentos.

“O aumento de casos respiratórios vem sendo registrado desde o final de março e consequentemente também há uma maior procura por alguns medicamentos específicos”, disse a secretaria por meio de assessoria de imprensa.

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