Com 40 cidades de MS em alta incidência, casos de dengue de 2022 ultrapassam registros do ano passado

Os casos de dengue deste ano em Mato Grosso do Sul já ultrapassaram os registros de 2021. Cerca de 40 municípios do Estado estão em alta incidência de notificações da doença, segundo o levantamento do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), divulgado na quarta-feira (18). Conforme o balanço referente à 19ª semana […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
aedes aegypti
(Foto: Karine Matos /PMCG)

Os casos de dengue deste ano em Mato Grosso do Sul já ultrapassaram os registros de 2021. Cerca de 40 municípios do Estado estão em alta incidência de notificações da doença, segundo o levantamento do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), divulgado na quarta-feira (18).

Conforme o balanço referente à 19ª semana de 2022, no ano passado, a série histórica de casos prováveis no Estado marcou 10.085 registros, número que corresponde a menos de 40% dos pacientes com suspeita e confirmados no período deste ano.

Casos de dengue em MS
(Foto: Reprodução/SES)

Dos casos confirmados, Campo Grande soma 2.121 registros, em seguida estão os municípios de Chapadão do Sul, Dourados, Amambai, Três Lagoas, São Gabriel do Oeste, Ribas do Rio Pardo, Ivinhema e Sidrolândia.

Na classificação de alta incidência, acima de 300 casos por 100 mil habitantes, estão os municípios: São Gabriel do Oeste, Angélica, Ribas do Rio Pardo, Ivinhema, Chapadão do Sul, Amambai, Aparecida do Taboado, Douradina, Rochedo e Coronel Sapucaia.

Quanto às mortes em decorrência da doença, nove pessoas perderam a vida neste ano com dengue. A última, uma idosa de 69 anos, era moradora de Campo Grande. A morte foi registrada no dia 6 de maio, entretanto, a confirmação da infecção no dia 11. Ela possuía comorbidade cardiopata. No ano passado, 14 pessoas morreram pela doença.

Escassez em testes de dengue

Os altos indicadores da doença resultaram na escassez de testes para a detecção da dengue em Mato Grosso do Sul. Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), apesar de normalizado, restariam apenas cerca de 5 mil testes de biologia molecular — fornecidos pelo Ministério da Saúde — no Estado.

Dessa forma, a pasta detalhou que os testes estão sendo priorizados para casos graves da doença, a pacientes internados, a gestantes e a pacientes com comorbidade.

Conteúdos relacionados