Campo Grandemigrantes e estrangeiros, com oportunidades de trabalho e até passagens pagas para quem tinha parentes em cidades próximas, dando a oportunidade de reintegração à família. 

Segundo o presidente da Ashabra (Associação dos Brasileiros), Vagner Abissalon, de 33 anos, todos vieram “em busca de uma vida melhor. No começo foi muito assustador pra gente. Era algo incomum acontecendo. Tivemos um período assustador para nós e para todo mundo, na verdade. Longe de casa e com muitas mortes acontecendo, a gente ficava fazendo muitos questionamentos no início”, disse ao Midiamax. 

Até o momento, Vagner disse que não foi feito um levantamento oficial sobre o número de infectados na comunidade haitiana no Estado, porém afirma que não houve nenhuma morte entre os estrangeiros que vivem em terras sul-mato-grossenses, até o momento. 

Para abrigar este público, a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) ressalta que criou três acolhimentos provisórios para atender a população em situação de rua, e estrangeiros, de nome Uaifa (Unidade de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias).

Houve, ainda de acordo com a assessoria da prefeitura, a criação de um “plano de ação” para balizar  o atendimento e acompanhamento dos usuários, bem como a Comissão Intersetorial para trabalhar as questões inerentes às pessoas em situação de rua.

Por conta de parcerias, muitos deles receberam oportunidades de emprego e alguns até receberam passagens para ir ao encontro de parentes, no interior do Estado. 

Atualmente, a secretaria diz que continua a fazer abordagens sociais pelo Seas (Serviço  Especializado  em Abordagem  Social), durante 24h ininterruptamente, além do atendimento do Centro POP e do Comitê POP Rua.

Acolhidos em unidade da prefeitura, em Campo Grande. Foto: SAS/Divulgação.