Liberar funcionário para jogo da Copa ficará a cargo do comerciante em Campo Grande

Convenção coletiva que será realizada na semana que vem pode dar rumo diferente sobre liberações

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Comércio no Centro de Campo Grande (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Os dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo geram dúvidas se os empregadores são obrigados a liberarem os funcionários para acompanhar as partidas do Mundial da Fifa, realizado neste ano no Catar.

Para a iniciativa privada, como os dias de jogos não são considerados feriados, os patrões não têm obrigação de dispensar os funcionários antes ou conceder folgas nos dias dos jogos.

De acordo com a CDLCG (Câmara de dirigentes lojistas de Campo Grande), ficará a critério do empresário deliberar sobre o assunto, mas a entidade deve enviar uma sugestão sobre o funcionamento desses dias até a tarde desta quinta-feira (10). 

Segundo o presidente da CDL, Adelaido Vila, a expectativa é que após a convenção com os sindicatos, na próxima semana, haja uma atualização sobre as negociações.

“Ainda não avançamos, mas estamos aguardando os resultados da convenção coletiva da próxima semana. Deve sair após o feriado”, afirma o presidente.

Em Fortaleza (CE), o comércio e shoppings center poderão funcionar com horários especiais. No caso dos shoppings, as lojas fecham 30 minutos antes e reabrem 30 minutos após as partidas. Apenas restaurantes e praças de alimentação funcionam normalmente. A orientação é a mesma para o comércio de rua.

A Seleção Brasileira entra em campo para os jogos da primeira fase nos dias 24 (contra Sérvia) e 28 (enfrenta Suíça) de novembro e 2 de dezembro (jogo contra Camarões).

Órgãos Públicos terão horários especiais

No caso dos órgãos públicos, haverá horários especiais para funcionamento em Mato Grosso do Sul. Na Capital, a Prefeitura de Campo Grande decretou ponto facultativo em boa parte das repartições públicas nos dias de jogos da Seleção na primeira fase, liberando os servidores uma hora antes das partidas. 

Já no governo estadual, alguns órgãos terão horários diferenciados de expediente, como os do poder judiciário.

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