Sem profissional de apoio na escola municipal em que seu neto estuda, dona Cleia Correia Fernandes relata ao Jornal Midiamax as dificuldades em relação à falta de atendimento especializado para crianças com necessidades especiais em .

Pedro Henrique Fernandes, de 5 anos, está no grupo 5 de educação infantil e é cadeirante. De acordo com a avó, o neto precisa de um profissional auxiliar para levá-lo ao banheiro, ficar ao seu lado para escrever e descê-lo da cadeira. Nesta quinta-feira (24), o neto foi para a aula e não pode contar com o auxílio de um profissional especializado, de acordo com Cleia Correia. “As crianças com necessidades especiais precisam de atendimento educacional especializado, com direito a um professor de apoio para atendê-los, porém não está sendo ofertado para o esse direito. Quem está atendendo os mesmos são pessoas sem preparação específica para atender e auxiliar pedagogicamente essas crianças”, relata.

Cleia também acredita que todas as crianças com necessidades especiais devem ser acompanhadas por um profissional de apoio. “Eu estou pedindo para todas as crianças especiais, não só o meu neto, é para todas”, aponta.

Em nota, a informa que na REME (Rede Municipal de Ensino) não existe a função de professores auxiliares, mas existem sim profissionais de apoio como assistente de educação infantil, assistentes de educação inclusiva, intérprete de Libras, entre outros e que “a partir do momento que a criança entra na unidade escolar, é responsabilidade da escola os cuidados com qualquer aluno. Portanto, o aluno em questão está recebendo todo o apoio que ele precisa”.

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