Foram quase quatro meses de luta para a recuperação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Campo Grande, após o pequeno Carlos Augusto nascer prematuro. Na semana passada, o bebê recebeu alta e, junto com a , Gisele Veiga, estão em casa para continuar o tratamento, no bairro Universitário. A família faz um apelo para doações, já que precisam arcar com os custos de idas e vindas ao médico.

Carlos nasceu com 750 gramas, quando Gisele estava na 25° semana de gravidez. Ela sofreu com problemas no colo do útero, o que resultou no nascimento adiantado. “Ser mãe de prematuro é ser pega pela surpresa, não segurar seu filho nos braços quando nasce. É olhar pela incubadora. É sentir sua cria pela ponta dos dedos esterilizados em álcool gel”, desabafa.

Carlos nasceu prematuro
Carlos já está com mais de dois quilos. (Foto: Midiamax)

Agora, a está pesando 2,280 quilos, mas continua no processo de tratamento. Durante a internação, Carlos realizou uma cirurgia de catarata, cinco transfusões de sangue. “É um processo muito difícil, doloroso. Ele precisa fazer outra cirurgia de hérnia, estamos só esperando ele ganhar mais peso”.

Gisele está desempregada, além de ter a rotina de dedicação com o filho que necessita de muitos cuidados. Ela diz que está precisando de ajuda financeira para dar continuidade aos tratamentos. “Só de estar em casa já é uma vitória. Mãe de prematuro também tem rotina. UTI-casa-UTI de segunda a segunda, sem descanso”.

Quem tiver interesse em ajudar, pode entrar em contato com o telefone (67) 99248-9925.

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