Casal de MS viaja para rever família e bebê prematuro nasce a 1,3 mil km de casa
Grávida de 18 anos diz que não via a mãe há 10 anos e queria visitá-la antes do bebê nascer
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Quando o médico liberou a viagem, Hernandes Siqueira, de 29 anos, arrumou as malas, pegou o carro e levou a esposa, Lauanda Espíndola, de 18 anos, para Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde reside a mãe dela e outros familiares. Grávida de 7 meses, a jovem queria muito rever a mãe, antes do nascimento do filho.
Segundo o casal, a viagem foi planejada para o início de 2022 e a intenção de Hernandes era promover o reencontro entre Lauanda e a mãe, já que elas não se viam há, pelo menos, uma década. Aos 8 anos, a menina foi morar com a avó materna e elas nunca mais se viram pessoalmente. Com o aval do médico durante as consultas, eles partiram de São Gabriel do Oeste, região norte do Estado, rumo à cidade catarinense.
No entanto, a bolsa amniótica se rompeu e a jovem foi levada, às pressas, para o hospital Ruth Cardoso. Lauana foi internada na primeira semana de fevereiro, quando a equipe médica fez um acompanhamento para retardar o parto pelo maior tempo possível, já que a criança precisava se desenvolver mais.
Na última terça-feira (1°), Lauanda entrou em trabalho de parto e o filho Anthony Francisco Espíndola Siqueira nasceu. Prematuro, ele veio ao mundo com 33 semanas e 5 dias, pesando 1.920 kg, sendo levado diretamente para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal. Juntos há dois anos e meio, o casal diz que já enfrentou barreiras, porém, vive momentos de apreensão com a notícia do hospital sobre a transferência dos bebês da UTI Neonatal.
Conforme Hernandes, a unidade hospitalar está com pacientes acima da capacidade. São ao todo 9 internados, porém, a capacidade do local é para seis pessoas e Anthony está entre um dos bebês que aguarda vaga para ser transferido.
Desde então, o casal diz que enfrenta problemas financeiros, principalmente porque a intenção era ficar somente uma semana na cidade e a viagem já se estende há quase um mês.
Lauanda e Hernandes querem voltar para Mato Grosso do Sul em breve e com Anthony nos braços. Por enquanto, eles permanecem hospedados na casa da mãe de Lauanda, onde já residem cinco pessoas e apenas uma delas está trabalhando.
“Várias pessoas se sensibilizaram conosco e doaram coisas para o bebê, como roupas e fraldas. O nenê não tinha nada aqui e graças a Deus a gente ganhou umas coisas pra ele já”, argumentou.
Quem quiser ajudar o casal pode enviar doações pelo PIX: 072.405.341-70, em nome de Lauanda Tais Rocha Espíndola.
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