De cabeça já raspada João Vitor, de 18 anos, calouro do curso de letras português/inglês, tentava se situar em meio a tantas novidades. “Estou bem animado para esse primeiro dia de aula e para conhecer meus novos colegas”, destacou o agora aluno da graduação.
Christian dos Santos, de 21 anos, acadêmico de zootecnia, faz parte de um outro perfil de aluno que também passa por grande expectativa: são aqueles que começaram as aulas durante a pandemia e fizeram o início do curso em EAD. “Eu tinha muita dificuldade de encontrar meus colegas. Na verdade só conheci alguns”.
De modo geral, neste primeiro dia, os alunos se mostraram bem animados. Além da programação específica preparada por cada unidade, serão realizadas ações de boas-vindas da Recepção Institucional, entre os dias 8 e 10 de março, a partir das 19h, no Teatro Glauce Rocha, com transmissão ao vivo pela TV UFMS.
Programação
Na terça-feira (8), os estudantes vão conhecer a UFMS, sua infraestrutura, os gestores e os sistemas da Universidade de uma forma diferente. “Para isso pensamos em uma atividade bem bacana”, comenta o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Albert Schiaveto de Souza. “A programação será diferenciada e conduzida por três acadêmicos. A Agência de Comunicação Social e Científica (Agecom) produziu vários materiais impressos e audiovisuais institucionais com informações sobre a Cidade Universitária, os câmpus, além de todos os sistemas, utilizando para isso uma nova linguagem, moderna, renovada e contando, ainda, com a participação do nosso mascote Capi”, explica a diretora da Agecom, Rose Mara Pinheiro.
Abrindo a noite, os vencedores do Festival Universitário da Canção Vozmecê e Julio Ruschel feat. Aline Donatto realizam uma apresentação especial. Os estudantes também poderão interagir ao vivo durante toda a noite. Serão distribuídos também kits personalizados para os calouros contendo garrafa, boné e camiseta. “Todos nossos coletivos, que são as ligas acadêmicas, atléticas, grupos de Programa de Educação Tutorial, Iniciação Científica e à Docência, com a parceria da Agecom prepararam vídeos especiais para estimular o engajamento dos estudantes nas suas atividades”, diz Albert. “Os materiais foram produzidos para que cada movimento acadêmico da UFMS seja conhecido por todos”, complementa Rose.
Para quarta-feira (9) está programada uma Roda de Conversa com a participação de egressos e servidores mostrando a importância da UFMS na sua trajetória profissional e de vida. “Será uma conversa sobre os benefícios e os alicerces construídos pela Universidade em nossas vidas. Os convidados também falarão sobre a importância da participação dos estudantes em todos os movimentos promovidos pela Instituição”, destaca a diretora da Agecom.
Participam da Roda de Conversa: a professora e coordenadora do Laboratório de Ecologia da Intervenção do Instituto de Biociências, Letícia Couto Garcia, o procurador-geral da UFMS, Felipe Augusto Rondon de Oliveira, o egresso do curso de Ciência da Computação, Marcelo Cintra. A jornalista da Agecom e graduada pelo curso de Jornalismo da UFMS e mestre pelo PPGCOM, Thayná Oliveira, fará a mediação e participará da conversa. Os estudantes já podem enviar as perguntas para o e-mail agecom@ufms.br.
Letícia é doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas, com período sanduíche na Universidade da Austrália Ocidental e pós-doutorado pelo Centro de Referência em Informação Ambiental e ganhou, no ano passado, o prêmio Para mulheres na ciência na categoria Ciências da Vida, promovido pela L’Oréal, Academia Brasileira de Ciências e Unesco/ONU.
Felipe é egresso do curso de Direito da UFMS, mestre em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, pós-graduado em Direito Internacional e Direitos Humanos pela PUC de Minas Gerais e Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Atualmente é procurador federal da Advocacia-Geral da União e, além da UFMS, já atuou como procurador-chefe no ICMBio na Amazônia.
Marcelo é mestre em Ciência da Computação pela Unicamp e possui PhD pela Universidade da Califórnia, atuando como professor em diversas instituições de ensino superior de Mato Grosso do Sul e outros estados. Também trabalhou como pesquisador na Inter Corporation e como engenheiro de software na Conexant Systems, New Relic, Snapchat e na startup Meemo, adquirida pela Coinbase, sediada em Saratoga – Califórnia, onde fica o Vale do Silício.
Thayná concluiu o Mestrado em Comunicação pela UFMS e atua na Agecom desde 2017, primeiro como estagiária e, após a conclusão do curso, em 2018, como jornalista na Agecom da UFMS, onde atualmente é chefe de reportagem.
Show
Na noite de quinta-feira (10), está programado o show com o trio Hermanos Irmãos, formado por Márcio de Camillo, Jerry Espíndola e Rodrigo Teixeira, amigos há mais de 30 anos. Criado em 2010, em seu trabalho, os músicos aliam o folk aos ritmos fronteiriços da polca paraguaia e da guarânia, resultando em um som híbrido, com influências da música pop, do rock, blues, MPB e jazz, sem esquecer dos arranjos vocais. O grupo utiliza principalmente instrumentos de cordas seus arranjos. Violões de nylon e aço, violão de 12 e contrabaixo, além de gaita de boca. O destaque fica para a viola caipira de dez cordas, tocada por Márcio De Camillo, adaptado à música folk e fronteiriça, criando possibilidades para a viola, produzindo uma nova sonoridade e inovando o instrumento com o uso de slide, por exemplo, adereço típico do blues.
O repertório é composto por trabalho autoral e canções de compositores como Jorge Drexler, Renato Teixeira, Almir Sater, Zé Geraldo, Geraldo Espíndola, Paulo Simões e Geraldo Roca. A canção Hermanos Irmãos, que batiza o trio, foi composta por Jerry, Márcio, Rodrigo com Rodrigo Sater, Paulo Simões e Geraldo Roca; marcando e comemorando a tradição das parcerias musicais no estado. Atualmente, o Hermanos Irmãos protagoniza um dos principais intercâmbios do Brasil com músicos de outros países da América do Sul.
“Não perca nenhuma dessas atividades! Acompanhe a programação e esteja conosco neste momento importante e tão aguardado por todos da nossa Universidade”, finaliza o pró-reitor.