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Cotidiano

Após 17 dias de mobilização dos professores, aulas voltam nas escolas municipais de Campo Grande

Desde 25 de novembro, a categoria tem se organizado em paralisações ou em greve pedindo o reajuste salarial de 10,39%
Nathália Rabelo, Thalya Godoy -
crianças alunos reme
(Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Todas as escolas municipais de voltaram a ter aulas nesta terça-feira (13), após 17 dias de mobilizações dos professores pelo salarial de 10,39%. Desde 25 de novembro, a categoria se organiza em manifestações, assembleias permanentes ou em greve e, com isso, as salas de aulas ficaram vazias. 

As escolas funcionam normalmente nesta terça e quarta-feira, de acordo com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública). Porém, as instituições de ensino voltam a ficar sem aulas na quinta-feira (15) devido à dos professores. 

Na data está marcada uma assembleia geral na sede do sindicato para deliberar sobre a proposta que será entregue pela Prefeitura na manhã do dia anterior, às 8h.

Os professores exigem o cumprimento da Lei 6.796/2022 que prevê o reajuste escalonado de salário de 64% até 2024 para o piso de 20 horas, após acordo da categoria com a Prefeitura em março deste ano, ainda na gestão do ex-prefeito Marcos Trad (PSD). 

Segundo o texto, o reajuste seria da seguinte maneira: 10,06% retroativo a fevereiro, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024; e 11,67% em outubro/2024.

A Prefeitura propôs inicialmente um reajuste de 4,98% e depois o acréscimo de auxílio-alimentação de R$ 400 para 40h, a partir de dezembro, ao invés dos 10,39%, com a alegação de falta de orçamento. 

Os professores recusaram as duas propostas e a ACP tem tentado negociar com a chefe do executivo municipal o cumprimento do que está estabelecido pela lei. 

Assim, na manhã da última segunda-feira (12), uma comissão do sindicato e de vereadores se reuniu com a prefeita Adriane Lopes (Patriota) que prometeu entregar uma proposta ao sindicato na quarta-feira (14), que tenha aval da equipe de finanças e de gestão municipal. 

Esta proposta será avaliada pelo sindicato na manhã seguinte, dia da paralisação dos professores em que as escolas voltam a ficar sem aulas. 

Mobilizações dos professores

Desde 25 de novembro, os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) se mobilizam pelo reajuste de salários. O primeiro dia de paralisação foi marcado pelo protesto da categoria em frente à Prefeitura. 

Vale ressaltar que, durante todo este período, algumas escolas municipais não aderiram às mobilizações e continuaram funcionando.

No dia 28 de novembro, as escolas ficaram sem aulas por ser ponto facultativo devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo e no dia 29 de novembro, em assembleia permanente, a categoria decidiu entrar em greve geral a partir de 2 de dezembro. 

A greve, programada para durar uma semana, foi encerrada no dia 8 de dezembro devido à decisão da Justiça que determinou o fim imediato. Por ter jogo da no dia 9, boa parte das escolas permaneceram fechadas. 

No sábado (10), instituições de ensino começaram a repor aulas mesmo antes da definição do calendário de reposição pela Semed (Secretaria Municipal de Educação). 

Com a assembleia na sede da ACP na manhã de ontem, todas as escolas de ensino fundamental e EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil) voltaram a funcionar nesta terça.

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