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Cotidiano

Professores recusam proposta da prefeitura e entram em greve a partir de sexta-feira

Município aponta que ex-prefeito deixou 'herança' que impede cumprimento de acordo
Fábio Oruê, Priscilla Peres -
Professores em assembleia. (Foto: Nathalia Alcântara/Midiamax)

Em assembleia na tarde desta terça-feira (29), na ACP (Sindicato Campo-grandense dos profissionais da Educação), os da rede municipal decidiram entrar em a partir de sexta-feira (2). Eles recusaram proposta de acordo feito pela prefeitura.

Os professores exigem que o município cumpra com a “herança” deixada pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD), que prometeu reajuste salarial para a categoria antes de deixar o comando da prefeitura.

A fim de evitar a greve, a prefeitura propôs reajuste de 4,98% e auxílio-alimentação de R$ 400 para 40h, a partir de dezembro. A categoria rejeitou a proposta e segue pedindo o cumprimento da atual Lei nº 6.796, que estabelece o piso de 20 horas para a categoria.

Na semana passada, os professores aprovaram o indicativo da greve a partir de 1º de dezembro, mas devido à exigência de comunicado com 72 horas de antecedência, a greve só deve começar na sexta-feira.

Professores aprovaram calendário de ações

Na assembleia, os professores também aprovaram um calendário de ações. Dessa forma, às 7h30 do dia 2 de dezembro, vão se concentrar na ACP para uma passeata e panfletagem no centro e pátio da prefeitura.

No dia 5 de dezembro também está prevista panfletagem no centro e encerramento no pátio da prefeitura. No dia 6, devem realizar um ato na câmara e, no dia 7, farão um ato com acampamento em frente à prefeitura.

No dia 8, o calendário prevê ação nas rotatórias e, no dia 9 de dezembro, nova assembleia na ACP para avaliar o andamento da greve.

Presidente da ACP, Lucílio Nobre afirma que a categoria aguarda desde 2014 o cumprimento da atual Lei nº 6.796, que estabelece o piso de 20 horas. “Essa não é uma banal, uma lei está sendo descumprida e os professores têm o direito de se manifestar. Mas sim, deve atrapalhar as entregas finais do ano letivo”, afirma.

O presidente ainda destaca que todos os dias serão repostos, conforme prevê a legislação, para não prejudicar o ano letivo dos alunos.

Paralisação começou na sexta-feira

Na sexta-feira (25), os professores paralisaram as atividades para realização de um protesto pedindo reajuste, em frente à prefeitura de . No mesmo dia, se reuniram com a prefeita Adriane Lopes e aprovaram indicativo de greve, em assembleia.

Na segunda-feira (28), as aulas da rede municipal terminaram às 11h (por conta do jogo do Brasil na Copa) e, nesta terça-feira (29), realizam nova paralisação em protesto pelo reajuste.

Na quarta-feira (29), os professores devem participar de uma atualização prevista em calendário anual.

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