Ação em MS arrecada cesta básica para 174 famílias da favela do Mandela em Campo Grande
Foram arrecadadas 7,2 toneladas de alimentos e 2 toneladas de frango
Ranziel Oliveira –
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As 174 famílias da favela do Mandela receberam doações de cestas básicas e frango congelado na manhã deste domingo (26), na rua Jorge Budib, em Campo Grande. Ao todo, 7,2 toneladas de alimentos e mais 2 toneladas de frango – doados por um frigorífico – foram arrecadados em ação organizada durante o mês de junho pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o desembargador presidente do TRT de MS, André de Oliveira, a iniciativa surgiu em nível nacional e se espalhou para os tribunais regionais de cada Estado.
“É uma Iniciativa da corregedoria nacional do TST (Tribunal Superior do Trabalho), eles lançaram esse campanha em todas os tribunais do trabalho, tem um em cada estado. E de fato, essa dimensão solidária foi incorporada pelo nosso tribunal. Nós tivemos uma orientação do FAC (Fundo de Amparo à Comunidade) e a comunidade do Mandela foi eleita com a mais necessitada. Visitamos a comunidade, e verificamos que de fato aqui empunhasse essa necessidade”, disse ele.
Para a líder comunitária Greiciele Naiara, de 27 anos, a medida ajudou a amparar toda a comunidade.“A união deles formaram essa ação maravilhosa. A gente não recebe muita cesta, recebemos ajuda mas não dá pra todos. Eu como líder comunitária faço o que posso. Hoje todo mundo vai receber, da comunidade do Mandela e da antiga favela da Portelinha”, disse ela.
Vida na comunidade
Dentro desta camada social, ações como essa fazem uma diferença significativa na hora de compor a mesa das famílias. “Moro aqui há 6 anos, desde o primeiro barraco. Sempre que vem doação ajuda, muda muita na mesa da gente. Porque para comprar um arroz já é difícil, pra min que tem 2 filhas é difícil imagina para quem tem 6”, disse a cozinheira Rafaela Gabriela de 23 anos, mãe de uma filha de 1 e 7 anos.
Mãe de duas meninas de 1 e 5 anos, Hanna Carolina Rodrigues, de 23 anos, é uma das moradoras que vive o preconceito por ser moradora da favela. “É difícil por conta dos filhos. Creche nunca tem vaga e eles não querem dar emprego para favelado. Acham que a gente somos envolvidos com crime, mas não somos. Somos humanos e merecemos dignidade”, disse ela.
De acordo com o TRT, foram arrecadados 7,2 toneladas de alimentos que totalizaram 351 cestas, que serão entregues em duas etapas. Além das 2 toneldas de frango.
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