VÍDEO: No dia do aniversário, Samuel escolhe uniforme de gari e convida trabalhadores para dividir bolo

Longe de temas glamorosos ou de super-heróis, o pequeno Samuel Emanuel, de 4 anos, escolheu a simplicidade para comemorar o aniversário, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, nesta quarta-feira (17). Com uniforme de ‘mini gari’, a criança pediu aos pais um bolo e, além dos vizinhos, convidou trabalhadores da coleta para dividir os doces. Na […]

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Longe de temas glamorosos ou de super-heróis, o pequeno Samuel Emanuel, de 4 anos, escolheu a simplicidade para comemorar o aniversário, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, nesta quarta-feira (17). Com uniforme de ‘mini gari’, a criança pediu aos pais um bolo e, além dos vizinhos, convidou trabalhadores da coleta para dividir os doces.

Na frente da casa de alvenaria, uma mesa simples e um bolo de glacê foram suficientes para uma festa alegre, do jeito que qualquer criança gosta. O menino comemorou mais um ano de vida, ao lado de trabalhadores da Solurb.

A mãe, Geovana Ojeda conta que no ano passado, a casa de madeira, acabou sendo totalmente destruída em um incêndio. O filho sofreu com a perda de tudo, de brinquedos as roupas. Samuel acabou desenvolvendo síndrome do pânico, mas com a ajuda dos coletores, passou a ficar mais calmo.

“Ele presenciou tudo, desde então ele acabou ficando com medo, não gostando de tumulto, gritaria. Quando os coletores passavam, ele gostava muito, já sabendo dos horários, ia até o portão correndo dizer um oi para eles. Eles sempre foram simpáticos, aos poucos incentivam meu filho a perder o medo, dizendo que eles são trabalhadores, fortes e corajosos”, disse.

O pequeno criou afeto pelos coletores, a dona de casa explica que nos dias de coleta, o filho se prepara para ir à frente da casa cumprimenta-los. “O Samuel não chama eles de lixeiros e ele sempre diz ‘os amigos estão vindo’, e sai correndo no portão”, conta.

Geovana havia perguntado para o menino o que queria de aniversário, e a resposta a surpreendeu. “Eu e meu esposo estamos desempregados, mas não queríamos que passasse em branco. Eu perguntei se ele queria um bolo do Hulk ou do Homem-Aranha e ele disse ‘quero um bolo para comer com meus amigos’.

Sem muito dinheiro, o pai Célio Alves, comprou tecidos verdes, semelhantes aos do uniforme da concessionária, a avó costurou e o deu de presente. “Ele saiu correndo para chamar eles para comer o bolo e cantar parabéns”.

Confira o vídeo:

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