A Prefeitura de Três Lagoas alterou o toque de recolher da cidade, que passa a vigorar da meia-noite até as 5 horas, e suspendeu a obrigatoriedade da aferição de temperatura em estabelecimentos comerciais. A medida foi publicada no diário oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), desta quarta-feira (18), e segue as recomendações do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao novo Coronavírus.

De acordo com o documento, “os estabelecimentos autorizados a funcionar de acordo com este decreto deverão cerrar suas portas até às 23h30, a fim de impedir a entrada de novos clientes e garantir aos empregados, colaboradores e clientes a observância ao toque de recolher”.

Os eventos autorizados a funcionar em virtude do decreto ficarão limitados à capacidade máxima de até 350 pessoas, sendo permitida, ainda, a apresentação musical ao vivo ou mecânica no local (reprodução sonora). Jogos de sinuca, bilhar e demais jogos de mesa em todos os estabelecimentos deste município também estão autorizados.

Foi revogado o inciso I do artigo 7º do Decreto nº 073, de 6 de abril de 2020, de modo a permitir a realização de eventos desportivos, competições e treinos esportivos profissionais, no entanto, sempre seguindo as regras estabelecidas na legislação municipal que trata sobre o assunto, bem como aquelas exigidas pela Vigilância Sanitária Municipal.

Aferição de temperatura

Ainda de acordo com o decreto, fica dispensado o protocolo de aferição de temperatura para ingresso nos estabelecimentos municipais, conforme anteriormente estabelecido no Decreto 073, de 6 de abril de 2020, e nos demais normativos municipais.

De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, Cristovam Bazan, fica dispensado o protocolo de aferição de temperatura somente para ingressar nos estabelecimentos municipais, porém as escolas continuarão com o procedimento.

“Esta regra se aplica somente aos Estabelecimentos Comerciais, porém as escolas seguem uma normativa própria de biossegurança que pede a aferição de temperatura na entrada, além de outras exigências para a segurança dos alunos e profissionais de educação”, finalizou