A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2020 foi de 13,9%, caindo 0,7 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2020 (14,6%) e aumento de 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (11,0%). Já a taxa média anual subiu de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, a maior da série. Em MS a taxa de desocupação recuou 9,3%.

Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em cinco unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Roraima (4,2 p. p.) e Maranhão (2,5 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram as de Alagoas e Bahia (20,0% em ambos), Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19,0%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), (8,4%), Mato Grosso do Sul (9,3%) e Paraná (9,8%), as únicas abaixo de 10,0%.

A taxa de desocupação por foi de 11,9% para os homens e 16,4% para as mulheres no 4° trimestre de 2020. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,5%) e acima para os pretos (17,2%) e pardos (15,8%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto, 23,7%, era superior à dos demais níveis de instrução.

Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 16,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo, 6,9%. Entre as taxas médias anuais de desocupação, as maiores foram observadas na Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%) e Sergipe (18,4%) e as menores em Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%), Paraná (9,4%) e Mato Grosso (9,7%).

No 4° trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 28,7%. Piauí (46,7%) apresentou a maior taxa, seguido por Alagoas (46,6%), Maranhão (44,7%) e Bahia (44,6%), todas acima de 44%. Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (10,8%), Mato Grosso (17,5%), Rio Grande do Sul (18,7%) e Paraná (19,3%).

A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 28,1%. Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas ficaram com Piauí (46,4%), Alagoas (45,1%) e Maranhão (44,9%) e as menores com Santa Catarina (11,8%), Mato Grosso (17,7%), Paraná (18,9%) e Rio Grande do Sul (19,0%), as únicas abaixo de 20,0%. O número de desalentados no 4° trimestre de 2020 foi de 5,8 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (813 mil desalentados, ou 14,0% do contingente nacional).

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2020 foi de 5,5%. Maranhão (20,7%) e Alagoas (18,4%) tinham os maiores percentuais, Mato Grosso (1,4%), Santa Catarina e (ambos com 1,5%), os menores. O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), Paraná (85,3%), Rio Grande do Sul (83,9%) e Rio de Janeiro (81,1%) e os menores no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%). O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,0%.

Os maiores percentuais foram do Amapá (36,7%), Maranhão (34,3%) e Amazonas (34,2%)e os menores, do Distrito Federal (20,0%), São Paulo (23,2%) e Alagoas (23,8%). A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,5% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (60,3%,) Pará (59,6%) e Piauí (59,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,8%), Distrito Federal (28,5%) e São Paulo (30,1%).

A taxa média anual de informalidade para o país foi de 38,7% da população ocupada. As maiores taxas médias anuais ficaram com Pará (59,6%), Maranhão (59,0%) e Amazonas (57,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,6%). Taxas de desocupação recuaram em cinco UF no 4° trimestre de 2020.

Taxas de desocupação recuaram em cinco UF no 4° trimestre de 2020 Frente ao trimestre anterior, cinco unidades da Federação registraram recuo na taxa de desocupação: Roraima (-4,2 p. p.), Maranhão (-2,5 p. p.), Rio Grande do Sul (-1,9 p. p.), Santa Catarina (-1,3 p. p.) e Minas Gerais (-1,1 p. p.), com estabilidade nas demais 22 UFs. Já frente ao mesmo trimestre de 2019, 19 unidades da Federação tiveram aumento na taxa e as demais mantiveram estabilidade no indicador. Os maiores aumentos foram observados em Alagoas (6,4 p. p.), Rio de Janeiro (5,6 p. p.) e Pernambuco (5,0 p. p.).