‘Situação crítica’: médicos alertam para sobrecarga em rede de oxigênio no HRMS e pedem por lockdown
Diante do cenário crítico da pandemia em Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande entrando em bandeira cinza para a Covid-19, os médicos que atuam na linha de frente do atendimento aos pacientes infectados alertaram para a sobrecarga da rede de oxigênio do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e pediram por lockdown […]
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Diante do cenário crítico da pandemia em Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande entrando em bandeira cinza para a Covid-19, os médicos que atuam na linha de frente do atendimento aos pacientes infectados alertaram para a sobrecarga da rede de oxigênio do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e pediram por lockdown para conter o avanço do vírus.
Em nota divulgada pelo Sinmed MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), é detalhado que um ofício chegou até a entidade e destaca-se que além dos leitos comuns, o hospital possui os de “retaguarda provisórios”, nos quais os pacientes aguardam decisão clínica ou leito no pronto-atendimento, são as salas vermelha e azul.
Nos locais, segundo o ofício, há, conforme necessidade, disponibilidade de ventiladores. “Os quais são utilizados, infelizmente, nas últimas 24h tivemos 08 pacientes intubados na área vermelha –I, 05 intubados na área vermelha-II, e 08 pacientes com máscaras de alto fluxo”, diz o ofício.
Em nota, o sindicado relata que nas alas de enfermaria os pacientes têm ficado com cateteres de oxigênio. “Dos pacientes internados, 178 pacientes com alto fluxo e 55 com cateteres de oxigênio, totalizando 233 pacientes dependentes de oxigênio”.
Ainda segundo a entidade, o ofício também pontua que a quantidade de oxigênio que “chega ao HRMS, e é alocado em nossos tanques, estes conforme os contratos licitatórios, estão resguardados e a empresa responsável tem nos garantido este suporte contínuo e reiterado que o mesmo não faltará, salvo contingência maior”.
“A situação está crítica, já temos casos de vermos pais e filhos perderem suas vidas para a doença em curto espaço de tempo. Chegou hora de adotarmos medidas mais enérgicas, como o lockdown, por ao menos dez dias”, declara o presidente do Sinmed MS, Marcelo Santana.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do HRMS para apurar situação e aguarda resposta.
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