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Cotidiano

Servidor tentou vender carro para financiar obra, mas teve prejuízo de mais de R$ 80 mil em Campo Grande

O sonho de vender um carro para investir na construção da casa própria virou dor de cabeça para o servidor público Lucas Assumpção Oshiro, de 38 anos. Ele negociou o automóvel com intermédio da PMotors, concessionária de veículos de luxo que funcionava na Chácara Cachoeira, em Campo Grande, e que fechou as portas da noite […]
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O sonho de vender um carro para investir na construção da virou dor de cabeça para o servidor público Lucas Assumpção Oshiro, de 38 anos. Ele negociou o automóvel com intermédio da PMotors, concessionária de veículos de luxo que funcionava na Chácara Cachoeira, em Campo Grande, e que fechou as portas da noite para o dia no ano passado. Segundo ele, o prejuízo é superior a R$ 80 mil.

Lucas conta que estava anunciando seu Volskwagen Polo em sites de vendas de , quando em fevereiro de 2020 foi contatado por representantes da PMotors que ofereciam negociação garantida. As informações eram de que a empresa tinha um cliente interessado com uma carta de crédito aprovada. Seria o caso de ele apenas entregar o veículo, assinar a documentação e receber os R$ 60,8 mil pelo Polo.

Ele aceitou os termos e firmou contrato. O servidor saiu da loja com um cheque que poderia ser sacado no dia 15 de março daquele ano. Porém, não foi nada disso o que aconteceu. “Eu queria usar o dinheiro para investir na obra, mas tive a maior dor de cabeça, tive até que pegar dinheiro emprestado”, lamentou. Lucas tentou várias vezes receber pelo que já havia entregado, mas não obteve sucesso. A empresa alegava que o banco estava demorando para repassar o valor da carta de crédito.

“Acredito que isso foi até uma estratégia deles para ganhar tempo”, pontuou. No mês seguinte, Lucas se deparou com a notícia de que a loja tinha fechado. Desta forma, não  viu outro caminho a não ser acionar a Justiça. Ele registrou boletim de ocorrência e moveu ação contra a empresa. Passado 1 ano, não conseguiu pôr as mãos nem no dinheiro e nem no veículo. O Polo está em posse do comprador, mas encontra-se com restrição judicial, em razão do imbróglio envolvendo a PMotors, que foi investigada por fraude pela Polícia Civil. O comprador teria dado um Jeep Renegade de R$ 50 mil e mais R$ 10 mil, porém, não conseguiu fazer a transferência do Polo e também teve prejuízo.

Lucas afirma que os prejuízos foram de R$ 60,8 mil do carro, R$ 10 mil que ele havia solicitado para quitar o veículo e entregá-lo sem débitos à loja, honorários advocatícios e o que ele teve que fazer, já que não pôde contar com o valor da venda. “Estamos aí, esperando o que a Justiça vai decidir”, finalizou.

A equipe de reportagem tentou contato com representantes da empresa, mas não obteve sucesso.

 

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