Pular para o conteúdo
Cotidiano

Servidor é condenado por fraudar 110 vezes folha de ponto em Mato Grosso do Sul

Ele foi acusado de peculato e falsidade ideológica
Arquivo -

Agente de medidas socioeducativas de Três Lagoas, a 324 quilômetros de , foi condenado na esfera cível por administrativa, após fraudar 110 vezes a folha de ponto. Ou seja, ele alegava que cumpria escala de plantão de 24 horas, embora estivesse ausente boa parte do tempo. Por este motivo, havia sido denunciado na esfera criminal por peculato e falsidade ideológica.

Conforme ação movida pelo MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), o servidor atuava em uma (Unidade Educacional de Internação), onde ficam internados adolescentes infratores. Entre maio de 2012 e outubro de 2013, o mesmo teria falsificado o relatório de frequência para mascarar ausências e receber o salário integral.

“[…] sustenta que entre 04/05/2012 e 30/09/2013, por 110 vezes, ele preencheu a folha individual de frequência como se tivesse trabalhado em plantão de 24 horas, contudo, não comparecia ao trabalho ou apenas o fazia tão somente para acostar a afirmação falsa no documento de frequência”, lê-se nos autos.

Consta que o servidor tinha um escritório na cidade e negócios no estado de São Paulo, de modo que realizava as atividades particulares quando se ausentava do serviço público. Intimado, o réu alegou não haver dolo ou dano ao erário e que não houve propósito de auferir vantagem sobre os recursos públicos.

Disse ainda que as folhas de frequência são preenchidas manualmente e que não registram os minutos que o servidor entra ou sai do trabalho, que os servidores públicos assinam o livro de ponto apenas no fim do mês e que esses livros não são cópias fiéis do livro de registro de ocorrências. Ao avaliar a ação do MPMS, a juíza Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, da Vara de Pública e Registros Públicos de Três Lagoas, julgou procedente o pedido para condená-lo à multa civil equivalente a 40 vezes o valor da remuneração percebida pelo réu em setembro de 2013, com correção.

“Nesse contexto, vê-se que a lei, ao prever como atos de improbidade aqueles que atentem contra os princípios da Administração Pública, não trata exclusivamente de fatos nos quais esteja envolvido verba, bem ou patrimônio público, mas também daquelas que cuidam de maneira genérica de condutas atinentes à eticidade na atividade administrativa dos Agentes Públicos. […] Dessa forma, a probidade administrativa é uma forma de moralidade administrativa que impõe a qualquer Agente Público a obrigação de atuar em conformidade com o princípio da eticidade”, disse ela na sentença.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Corpo encontrado em córrego de Ribas do Rio Pardo é de operador de máquinas desaparecido

Eduardo Bolsonaro agradece Trump por revogar visto de Moraes: “Só o começo”

Durante passeio com a família, sargento de MS salva duas pessoas após barco virar na Bolívia

Vídeo: ‘Não deu tempo de parar’, diz motorista que atropelou idosa na Duque de Caxias

Notícias mais lidas agora

Governo dos Estados Unidos revoga vistos de Moraes e mais 7 ministros do STF

nelsinho governo lula

VÍDEO: ‘Lei de Reciprocidade só em último caso’, diz representante do Senado em negociação com Trump

JBS poderá pagar multa sobre valor milionário se recusar conciliação com moradores

moraes

Governo Trump revoga vistos de Moraes, ‘aliados’ dele no STF e familiares

Últimas Notícias

Polícia

Pitbull é resgatado em meio a fezes, sem água e comida, no Santo Eugênio

Animal estava amarrado e exposto ao frio

Política

STF tem placar de 4 votos a 0 para manter cautelares contra Jair Bolsonaro

Ainda falta o voto do ministro Luiz Fux

Política

Barroso saiu dos EUA quatro dias antes de anúncio de revogação de vistos

Ministro chegou ao país no dia 4 e foi embora no dia 14

Política

Governo dos Estados Unidos revoga vistos de Moraes e mais 7 ministros do STF

Apenas três estarão fora da lista de sancionados pelo governo norte-americano