A Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) terá esquema de segurança para monitorar as manifestações contra e a favor do governo federal que devem ocorrer em Mato Grosso do Sul no dia 7 de setembro —  dia da Independência.

O secretário de infraestrutura e diretor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), Eduardo Riedel, declarou que os protestos serão acompanhados de perto pela segurança. “Não vamos admitir nem de lado A, nem de lado B dano ao patrimônio. Temos que manter a ordem. A preocupação é [que haja] conflito ou discussão que porventura tenha. Mas, acho que vai ser tranquilo aqui. Só não vamos admitir desordem e nem dano ao patrimônio público e privado.  A secretaria de segurança está atenta e acompanhando isso”, pontuou.

Campo Grande 

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou, na manhã desta quinta-feira (2), que não irá admitir baderna. “Uma coisa deixo claro: na minha cidade não vai ter desordem. Vou ser rigoroso com aqueles que querem depredar o patrimônio público ou manchar o nome da minha cidade”, declarou.

Por fim, Trad completou que o protesto é para “pessoas com espírito democrático, ordeiro e com Jesus no coração”.

Protestos dos dois lados

A preocupação das autoridades é que estão marcados protestos a favor e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o dia 7 de setembro.

Às 10h, o movimento Endireita MS organiza manifestantes para se reunirem na Praça do Rádio Clube. De acordo com um dos organizadores, Rafael Tavares, a expectativa é que seja a maior manifestação da história do Brasil.

Por outro lado, haverá atos do ‘Grito dos excluídos’ a partir das 15h na Praça Ary Coelho. O ato é organizado por cerca de 30 movimentos sociais e deve percorrer as ruas 14 de Julho, Antônio Maria Coelho e Pedro Celestino, com encerramento na Praça do Rádio.