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Cotidiano

Primeira opção dos municípios do interior é transferir para Campo Grande e não aumentar leitos, diz secretário

Campo Grande atingiu nesta sexta-feira (26) a marca de 85,5% de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e é uma das mais altas do país, ficando em 11º no ranking elaborado pela Folha de S. Paulo. O secretário municipal de saúde, José Mauro, atribuiu ao aumento expressivo a vinda de pacientes de […]
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Campo Grande atingiu nesta sexta-feira (26) a marca de 85,5% de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e é uma das mais altas do país, ficando em 11º no ranking elaborado pela Folha de S. Paulo.

O secretário municipal de saúde, José Mauro, atribuiu ao aumento expressivo a vinda de pacientes de municípios do interior. “O que nos preocupa muito é que regiões como Dourados, Naviraí e Jardim, que apresentam ocupação muito alta. Nós começamos a receber muitos pacientes, por isso tivemos aumento das taxas de ocupação”, pontuou.

O problema pode piorar, segundo o secretário, se os municípios continuarem a ter em Campo Grande como primeira opção. “A primeira opção do interior é transferir e não aumentar leitos, suprir unidades com medicamentos de intubação, conforme alguns justificaram, ou repor equipamentos quebrados como respiradores”, exclamou.

Então, José Mauro acredita que a situação pode piorar. “Se os hospitais não mantiverem como primeira opção resolver esses problemas, nós teremos aqui um grande número de pacientes do interior, devido ao fato de aqui ser a primeira opção”, destacou.

Na quinta-feira (25), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) declarou que, somente na quarta-feira (24), Campo Grande recebeu 20 pacientes vindos de cidades do interior. “Recebemos de Coronel Sapucaia, Dourados e Três Lagoas. Eu não vou recusar leitos para seres humanos, independente de cor, raça, etnia e conta bancária”, declarou.

Situação confortável

Apesar da ocupação dos leitos, o secretário classificou a situação na Capital como confortável. “Tivemos a manutenção dos leitos, que chegaram a 290, mas agora temos em torno de 308. Vamos ampliar de acordo com a necessidade”, explicou.

Para isso, José Mauro explicou por que ainda não solicita a abertura de mais leitos. “A cada 10 leitos, o custo é R$ 500 mil. Estamos falando em 80% de taxa de ocupação, são 60 leitos vazios, que custam R$ 3 milhões por mês. Não é uma situação que temos que ter taxa maior, porque vai ter que pagar”, pontuou.

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