A Operação Prolepse, deflagrada há 7 meses pela PMA (Polícia Militar Ambiental), para atuar na prevenção de incêndios, aplicou R$ 33.885.175,72 em multas a 128 infratores. Algumas propriedades no receberam sanção milionária, por devastação de grandes áreas de vegetação, principalmente nos meses de agosto e setembro.

Conforme a PMA, todas as 26 unidades espalhadas pelo Estado participam da ação, que conta com 335 policiais ambientais. No total, foram vistoriadas 740 propriedades em todo o Estado. Em cada propriedade em que as pessoas são orientadas, há o preenchimento de um questionário contendo algumas questões e o fortalecimento do compromisso daquelas pessoas em prevenir e não fazer uso do fogo.


Queima da palhada da cana tem sido um dos focos dos problemas dos incêndios – Foto: Divulgação / PMA

Fogo no Pantanal

Os períodos com maior número de multas aplicadas coincidem com o momento mais crítico do ano no Pantanal. Os focos de incêndio no bioma representam 62% do total de queimadas registradas em MS entre 21 de março e 21 de outubro — período de vigência da operação. 

Conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Estado registrou 8.222 focos de incêndio no período. Desse total, 5.107 foram no Pantanal.

Os municípios mais afetados são: Corumbá (3.604 focos), Porto Murtinho (1.776) e (693).