Ônibus vão circular até 21h40 no Centro e até 22h nos terminais de Campo Grande a partir desta terça

Após o Consórcio Guaicurus considerar a possibilidade dos ônibus interromperem a circulação às 20h40 a partir desta terça-feira (16), a Prefeitura Municipal informou que os veículos vão circular até às 21h40 em Campo Grande. O decreto do toque de recolher que limita a circulação de pessoas entre das 20h às 05h em Mato Grosso do […]

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Após o Consórcio Guaicurus considerar a possibilidade dos ônibus interromperem a circulação às 20h40 a partir desta terça-feira (16), a Prefeitura Municipal informou que os veículos vão circular até às 21h40 em Campo Grande. O decreto do toque de recolher que limita a circulação de pessoas entre das 20h às 05h em Mato Grosso do Sul.

Conforme nota encaminhada ao Jornal Midiamax, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) determinou em reunião com o Consórcio Guaicurus que o transporte público ‘funcionará’ até às 21h40, uma hora a mais do que haviam avaliado antes.

Desta forma, os passageiros devem chegar aos terminais até às 22h, onde devem seguir viagem para os bairros. As linhas dinâmicas seguem com atendimento normal para os trabalhadores dos serviços essenciais após às 22h seguem com atendimento normal, com saídas às 22h40 e 23h40 da região central.

“É importante lembrar que para utilizar as linhas dinâmicas, o usuário precisa entrar em contato com o consórcio Guaicurus por meio do telefone 3316-6600 e realizar um cadastro para controle da agência”, disse Agetran por meio de nota.

Passageiros ficaram sem ônibus

Neste domingo (14), primeiro dia do novo horário do toque de recolher em todo o Mato Grosso do Sul, passageiros ficaram sem ter como ir ou voltar do trabalho. Foi o caso de Eliane Bibiano da Silva, que trabalha como copeira no Hospital da Unimed.

“Eu cheguei por volta das 16h40 no Terminal Bandeirantes e informaram que não tinha mais ônibus disponível para o Centro. Tinha uma amiga na mesma situação no Terminal Morenão e outra que nem conseguiu chegar no terminal”, relata.

A trabalhadora conta que entrou em contato com a empresa para resolver o problema. “Minha chefe falou que quem tivesse dinheiro era para pegar carro de aplicativo, que iria ver se a empresa poderia ressarcir depois”, disse.

“Precisei pagar quase 60 reais pra voltar pra casa de Uber pois a empresa sem aviso largou a todos nesta situação. Perdi o dinheiro de sustentar a casa. Trabalhei demais, pesado, saí cinco da manhã e perdi tudo por causa de mentira e irresponsabilidade”, relatou leitora que tentou voltar das Moreninhas para o bairro Estrela Dalva sem sucesso após trabalhar como diarista. O pagamento foi gasto totalmente com o retorno em transporte privado.

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