Ônibus vão parar de circular às 20h40 a partir desta terça, diz Consórcio Guaicurus
Os ônibus irão parar de circular às 20h40 a partir desta terça-feira (16), informou o Consórcio Guaicurus na noite desta segunda-feira (15). A informação inicial é a de que seria nesta segunda, que os coletivos iriam parar de rodar às 20h40, devido o toque de recolher em todo o Mato Grosso do Sul que se […]
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Os ônibus irão parar de circular às 20h40 a partir desta terça-feira (16), informou o Consórcio Guaicurus na noite desta segunda-feira (15). A informação inicial é a de que seria nesta segunda, que os coletivos iriam parar de rodar às 20h40, devido o toque de recolher em todo o Mato Grosso do Sul que se inicia às 20h, como de tentar combater o avanço do coronavírus.
“Ligaram aqui e disseram que vai rodar normal hoje”, disse um funcionário do Consórcio . “Na hora que eu estava no serviço, um conhecido falou que vai ter ônibus normal hoje”, disse o atendente Sérgio Henrique, 24, que esperava por ônibus em frente ao Shopping Campo Grande.
Segundo a Agetran (Agência Municipal de Trânsito), os veículos irão chegar aos terminais até às 21h. Nos terminais, os passageiros ainda podem embarcar nas linhas alimentadoras, que vão dos terminais aos bairros, até às 21h15.
Após esse horário, apenas usuários que comprovem, através de cadastro, a necessidade de circular após o toque de recolher, poderão embarcar nas linhas especiais que partem da Praça Ary Coelho às 21h40, 22h40 e 23h40. Para fazer o cadastro, é necessário ligar para o número 3316-6600.
Passageiros sem ônibus
Neste domingo (14), primeiro dia do novo horário do toque de recolher em todo o Mato Grosso do Sul, passageiros ficaram sem ter como ir ou voltar do trabalho. Foi o caso de Eliane Bibiano da Silva, que trabalha como copeira no Hospital da Unimed. “Eu cheguei por volta das 16h40 no Terminal Bandeirantes e informaram que não tinha mais ônibus disponível para o Centro. Tinha uma amiga na mesma situação no Terminal Morenão e outra que nem conseguiu chegar no terminal”, relata.
A trabalhadora conta que entrou em contato com a empresa para resolver o problema. “Minha chefe falou que quem tivesse dinheiro era para pegar carro de aplicativo, que iria ver se a empresa poderia ressarcir depois”, disse.
“Precisei pagar quase 60 reais pra voltar pra casa de Uber pois a empresa sem aviso largou a todos nesta situação. Perdi o dinheiro de sustentar a casa. Trabalhei demais, pesado, saí cinco da manhã e perdi tudo por causa de mentira e irresponsabilidade”, relatou leitora que tentou voltar das Moreninhas para o bairro Estrela Dalva sem sucesso após trabalhar como diarista. O pagamento foi gasto totalmente com o retorno em transporte privado.
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