Pular para o conteúdo
Cotidiano

Na fila por casa popular, quem vive em barracos na Guaicurus teme novos temporais

À espera da tão sonhada casa popular, os moradores de uma comunidade de barracos localizados em ocupação às margens da Avenida Guaicurus temem por novos temporais. Na terça-feira (16), uma cratera se abriu durante chuva forte e quase ‘engoliu’ o aglomerado de barracos. Inscrita em programa habitacional desde 2009, Rafaela de Freitas, de 32 anos, […]
Arquivo -

À espera da tão sonhada casa popular, os moradores de uma comunidade de barracos localizados em ocupação às margens da Avenida Guaicurus temem por novos temporais. Na terça-feira (16), uma cratera se abriu durante chuva forte e quase ‘engoliu’ o aglomerado de barracos.

Inscrita em programa habitacional desde 2009, Rafaela de Freitas, de 32 anos, disse que vive no no mesmo local há três anos. “Nunca tinha ficado nessa situação. No momento da chuva eu estava na igreja e fiquei com medo de chegar aqui e não ter mais nada”, disse.

A moradora comenta que a situação já era difícil antes da pandemia do coronavírus e que depois que a doença se instaurou em , o marido ficou desempregado e as chances de sair do local se esgotaram.

Trabalhando com reciclagem, Maria Auxiliadora, de 40 anos, viu a água da chuva levar os materiais reciclados embora e, com eles, a oportunidade de um dinheiro extra. “A gente fica triste porque não esperávamos isso e juntamos para vender”, comentou. Ela afirmou para a reportagem que o marido é inscrito em programa habitacional há anos, mas nunca foi contemplado.

Ricardo Alexandre, de 45 anos, está se preparando para sair do local antes que uma nova chuva cause problemas ainda maiores que a cratera. “Vou me mudar daqui o mais rápido possível. A chuva levou meu , cadeiras e até minha botina embora”, disse.

O homem conta que antes da pandemia vivia de aluguel em uma casa, mas depois ficou desempregado e, sem condições de pagar um aluguel de uma kitnet se quer, precisou construir um barraco no local.

“A maior dificuldade são as condições de vida aqui. É triste, é doloroso”, pontuou Ricardo.

Arielly Rocha de Jesus, de 32 anos, mora no local há seis anos enquanto aguarda ser sorteada em um programa habitacional. Ela vive com o marido e os três filhos pequenos. “Pelo menos uma vez no ano isso acontece [prejuízo com chuva]. A chuva é a nossa maior dificuldade”, pontuou.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Agehab (Agência de Habitação Popular de ) e da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) para apurar qual a situação dos moradores cadastrados nos programas e aguarda reposta.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Santos perde para o Internacional na Vila e segue na zona de rebaixamento

Flamengo vira aos 39 do segundo tempo contra o Bragantino e encosta no Cruzeiro

Choque recupera SUV de luxo que seria vendida por R$ 40 mil no Paraguai

MS tem mais de 4,6 mil monitorados por tornozeleira eletrônica

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

TAMANDUA ENFRENTA ONÇAS NO PANTANAL

Desfecho impensável: tamanduá se recusa a virar comida e enfrenta 3 onças no Pantanal

Cruzeiro e Corinthians empatam em jogo com menor público do ano

Últimas Notícias

Bastidores

[ BASTIDORES ] Bets? Projeto mira máquinas de ursinhos

Bastidores também aborda comitiva com senadores de MS aos EUA e CPI do Consórcio Guaicurus

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial realiza mapeamento inédito da bioindústria na Amazônia Legal

São cerca de 11 mil empreendimentos associados à sociobiodiversidade na região

Trânsito

Motociclista morre ao bater na traseira de caminhão parado em rodovia da fronteira de MS

Caminhoneiro fez teste do bafômetro que deu negativo

Polícia

Briga de família acaba com idoso esfaqueado e espancado a pauladas em Campo Grande

Autor fugiu e não foi localizado