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Cotidiano

MS tem 132 mil adultos que ainda não procuraram vacinação contra covid

Para incentivar imunização, municípios apelam para a busca ativa e até ‘passaporte da imunidade’
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Campanha de vacinação contra a gripe ficou com cobertura abaixo do recomendado na Capital.
Henrique Arakaki/Midiamax

A campanha de vacinação contra o coronavírus avançou muito nos últimos meses e já tem três a cada quatro habitantes vacinados com ao menos uma dose. A cobertura vacinal entre os adultos é alta e chega a 93,6% com a 1ª dose, mas o Estado ainda tem 132 mil moradores que não compareceram aos postos de saúde e pontos de imunização.

Os dados são do Vacinômetro da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e levam em conta a população adulta estimada em cerca de 2 milhões de pessoas segundo o DataSUS. Os dados mostram que 6,35% dos adultos ainda não compareceram sequer para tomar a primeira dose, o que corresponderia a 132,1 mil habitantes no Estado. 

Ainda conforme levantamento feito pelo Vacinômetro, as maiores cidades do Estado juntas corresponderiam a quase metade deste quantitativo. Em , a estimativa é de que 51,9 mil adultos acabaram ‘fugindo’ da vacinação. Em , o número de adultos que deixaram de vacinar é estimado em 3,6 mil pessoas. 

Em Corumbá, uma das cidades contempladas com a imunização em massa na fronteira, há 8,6 mil pessoas que recusaram a vacina. Em Três Lagoas, são 496 adultos que ainda não compareceram para vacinar. Os dados podem ser diferentes da estimativa oficial dos municípios, já que algumas secretarias municipais utilizam dados conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto a SES estima a população com dados do DataSUS. 

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Vacinação itinerante, busca ativa e passaporte da imunidade estão entre as iniciativas. (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Estratégias para aumentar a cobertura vacinal

Enquanto parte da população ainda se recusa a receber o imunizante, há algumas estratégias que podem ser adotadas. Em Campo Grande, por exemplo, há a vacinação itinerante. Com a iniciativa, equipes de saúde vão até locais movimentados em bairros mais vulneráveis, como supermercados e terminais de ônibus. O objetivo é facilitar a imunização para os moradores que, por falta de tempo ou por esquecimento, acabaram não se vacinando. 

Mato Grosso do Sul ainda conta com a parceria dos municípios, que realizam de forma simultânea a busca ativa em pessoas acima de 18 anos ou mais. A busca ativa acontece quando os profissionais da saúde tentam acionar o morador em casa, por ligação ou por WhatsApp, na tentativa de incentivar a imunização. 

Outra estratégia que tem sido defendida é a do ‘passaporte da imunidade’. A ideia é que os consumidores só possam entrar nos estabelecimentos caso apresentem o comprovante da vacinação. A estratégia tem sido debatida no (Programa Saúde e Segurança na Economia). 

“Se o estado adota, terá consequências muito importantes, temos que ter cautela. Até o fim do mês, deve ser definido o panorama”, disse o presidente do Comitê Gestor do Prosseguir, Eduardo Riedel. Enquanto não há uma definição sobre o assunto, Riedel continua defendendo que os próprios empreendedores devem definir suas regras.

Mesmo ainda em discussão, o Estado até já tem uma cidade que adotou a estratégia. O município de Chapadão do Sul, a 330 quilômetros da Capital, aderiu à obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação contra o coronavírus. Assim, os moradores terão que comprovar que tomaram ao menos uma dose da vacina para entrar em estabelecimentos comerciais e eventos, como shows.

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