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Cotidiano

MS é o 3º com maior número de gado morto por raios e prejuízo chega a R$ 1,8 milhão

Pecuaristas de Mato Grosso do Sul tiveram prejuízo de aproximadamente R$ 1,8 milhão por morte de cabeças de gado atingidas por raio. No período de 2010 a 2019 foram 358 mortes no Estado, o 3º maior número do país, segundo dados do ELAT/INPE (Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais”. Conforme os […]
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Pecuaristas de Mato Grosso do Sul tiveram prejuízo de aproximadamente R$ 1,8 milhão por morte de cabeças de gado atingidas por raio. No período de 2010 a 2019 foram 358 mortes no Estado, o 3º maior número do país, segundo dados do ELAT/INPE (Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais”.

Conforme os dados, o prejuízo médio foi de R$ 5 mil por animal morto. Contudo, o estudo estima que o número real de animais mortos seja bem maior, “pois alguns casos podem não ter sido divulgados na internet”.

O levantamento indica que em todo o país foram 2.973 cabeças de gado mortas por raios, com prejuízo de R$ 15 milhões. Entretanto, o número real pode chegar a 4 mil e as perdas são calculadas em torno de R$ 20 milhões.

Com maior número de gado morto atingido por raio em relação a MS estão Mato Grosso (437) e (361). Os demais casos foram registrados em Tocantins (249), Rondônia (240), Minas Gerais (190), Rio Grande do Sul (183), Santa Catarina (183), (181) e Paraná (173), totalizando 86% do total de mortes no país.

Para o ELAT/INPE, o maior número de animais mortos por um único raio foi de 103 animais, em 16 de março de 2018, em Cacoal (RO), município a 480 quilômetros de Porto Velho. Os animais morreram enquanto tentavam se abrigar embaixo de uma árvore durante a .

MS é o 3º com maior número de gado morto por raios e prejuízo chega a R$ 1,8 milhão
A maior morte coletiva de gado atingido por raio foi em Cacoal (RO). (Foto: ELAT/INPE)

Caso recente em MS

Em outubro do ano passado, raios mataram quatro animais e provocaram incêndio em fazendas em , distante 330km de Campo Grande.

No local funcionários disseram que descargas elétricas que caíram nas proximidades, causando a morte de quatro animais no confinamento e provocando incêndios na vegetação ainda seca.

Como proteger o gado

Árvores isoladas em uma pastagem são um ponto preferencial para a queda dos raios por conta da altura elevada na área geralmente descampada. Aquela história que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar é mentira, ele cai em um ponto mais alto.

Durante uma , os animais se dirigem exatamente para esta árvore. Então, se cai um raio, todos os animais em volta dela serão eletrocutados porque a descarga atmosférica cai na árvores, mas a corrente se espalha pelo chão e toda a região do entorno desta árvore fica perigosa, por isso vários animais morrem. É assim na maioria dos casos, por isso o elevado número de mortes.

Para evitar esse problema, o ideal é o pecuarista isolar o acesso dos animais a essas árvores no entorno de 10 a 20 metros do tronco.

Outra medida é deixar pequenas regiões de mata que também pode minimizar o risco da morte por descarga elétrica de raio.

Caso que já aconteceu em MS, as cercas também devem receber atenção. Elas podem ser elementos perigosos por conta de sua extensão e por serem compostas por fios metálicos, condições que favorecem a condução de energia.

Assim como no caso das árvores, a energia vai percorrer toda a extensão da cerca, porém com alcance muito maior e pode matar todo o gado que estiver nas proximidades. Fazer o aterramento é uma forma de evitar essa situação. Ou seja: criar caminhos para a eletricidade ser direcionada para a terra.

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