O prefeito de Campo Grande (PSD) anunciou, na tarde desta quinta-feira (4), ao fim da reunião com representantes de hospitais, comércio e Justiça, que a utilização de máscara em locais abertos sem aglomeração não será mais necessária na cidade. A mudança com os detalhes da flexibilização ainda será publicada em diário oficial, sem data anunciada.

“Campo Grande vai manter o uso na máscara com exceção de locais abertos sem aglomeração, mantendo a utilização obrigatória onde não se consiga manter o distanciamento”, disse Marquinhos. 

A obrigação em espaços públicos e privados está em vigência desde o dia 18 de junho de 2020, quando o decreto sobre ao uso do item foi publicado. Diferente do que foi determinado em alguns municípios na época, como Dourados, esse decreto não obrigou o uso de máscaras nas ruas. Sobre o assunto, por ocasião desta publicação, o prefeito esclareceu que era “recomendável usar se você estiver conversando com outra pessoa, seja na rua ou dentro do carro. Porém, o decreto não exige o uso nestes ambientes”.

O prefeito ainda disse que irá elaborar um plano de retomada conforme as próximas porcentagens de vacinação (65%, que já bateu, 70% e 80%) e vai enviar para os representantes que estavam na reunião para saber a opinião deles.

Marquinhos especificou que será caracterizado espaço ao ar livre, praças, o Parque das Nações Indígenas, Altos da Afonso Pena. “Agora se você for caminhar e andar na 14 de Julho, por exemplo, e você for verificar que existem poucos pedestres, evidentemente você não precisa usar a máscara, agora se a 14 de Julho tiver um movimento que nem a 25 de Março possui, é lógico que é obrigatório o uso da máscara sim”, enfatiza.

“Todos os outros locais: transporte coletivo, recintos fechados, teatros, shoppings, comércios, necessário se faz sim a utilização da máscara até atingirmos um percentual que traz mais segurança ao campo-grandense”, completou o prefeito.

A reunião acontece depois do anúncio do Governo do Estado de que uso da máscara ao ar livre não é mais obrigatório em Mato Grosso do Sul. A medida já era prevista em decreto e foi reafirmada pelo Governo do Estado, durante coletiva do (Programa de Saúde e Segurança da Economia) na manhã desta quarta-feira (3).