“Não temos essa obrigação [de usar em locais abertos], já está posto no nosso decreto. Não tem obrigação, mas deve manter o uso em ambientes de aglomeração e fechados”, disse.
Riedel explica que não haverá qualquer tipo de sanção ou punição para quem não utilizar máscaras ao ar livre. “É de cada um, a pessoa que vai ter essa consciência. Nos locais fechados sim, a gente ainda tem, em decreto, a necessidade do uso de máscaras. Vai ser retirada com avanço da vacinação e entendimento do grupo técnico. No momento, ainda não é hora de fazer isso”.
Mas, como assim a máscara já não era obrigatória ao ar livre? O anúncio do Governo do Estado pode ter deixado algumas pessoas confusas, mas o que acontece é que o decreto já não incluía a obrigatoriedade da proteção nos espaços abertos. Contudo, com a circulação do coronavírus no Estado, as autoridades ainda recomendavam que as máscaras fossem usadas em todos os locais. Agora, o cenário da pandemia é diferente e a população está livre para andar sem máscaras nas ruas, ou seja, não há mais a recomendação em locais abertos.
Quando vamos abandonar as máscaras totalmente?
O uso obrigatório de máscaras pode chegar ao fim muito antes do que se imagina em Mato Grosso do Sul. Por enquanto, os equipamentos de proteção individual ainda são essenciais em locais fechados e de aglomeração, mas a obrigatoriedade pode chegar ao fim ainda em 2021. A previsão é de que as festas de Natal e Réveillon sejam realizadas com modelos muito próximos à realidade antes da pandemia.
Perguntado sobre a flexibilização no uso da proteção individual, Riedel explicou que o fim da proibição está próximo. “No mês de novembro, se continuarmos com índices de vacinação, podemos voltar a ter discussão da retirada total. Nas festas de final de ano, é muito provável, avançando do jeito que a gente está, que possamos ter normalidade das nossas atitudes em relação aos protocolos”.
O presidente do comitê afirma que a vacinação é o principal indicativo a ser observado para a flexibilização de medidas e retomada à normalidade. Ele acredita que alguns protocolos deverão ser mantidos pelos próprios comerciantes mesmo após o fim da obrigação. A expectativa é de que as restrições acabem totalmente até o fim de 2021. “Estamos chegando à normalidade das atividades, ainda neste ano, em 100%”, reforçou Riedel.