Operação de combate a incêndios no Pantanal já dura 82 dias e mobiliza 510 homens, 88 viaturas e seis aeronaves. Desde o dia 1º de junho, homens da Marinha, Exército, (Instituto de Meio Ambiente de MS), Defesa Civil, polícias civil e ambiental e prefeituras estão apoiando militares do na Operação Hefesto — deus grego do fogo ou Vulcano.

Conforme o Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ), a área queimada em 2021 é de 1,08 milhão de hectares, apenas 46% do total devastado no mesmo período em 2020, quando haviam sido incendiados 2,65 milhões de hectares.

Entretanto, ainda assim é a 2ª maior área dos últimos 10 anos.

“A situação é crítica por vários fatores: seca prolongada e intensa, crise hídrica severa e uma geada no meio do ano, que secou ainda mais a vegetação. Mesmo nestas condições extremas, estamos controlando os incêndios”, disse o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Hugo Djan Leite.

A propagação do fogo se intensificou nos últimos dias, em várias regiões do Pantanal. Na região do Jatobazinho, norte de Corumbá, o combate está sendo realizado por uma equipe de 19 bombeiros. O maior efetivo encontra-se na sub-região do Nabileque (sul de Corumbá), com 35 militares atuando intensamente para controlar os focos nas fazendas Santa Luzia e Pensamento. Trinta bombeiros combatem incêndio na Fazenda Santa Eulina, no Paiaguás.

Reforço

Na terça-feira (21), mais de 50 bombeiros se apresentaram para integrar a equipe da Operação Hefesto em Corumbá, sede operacional da força-tarefa.

Conforme já noticiado pelo Midiamax, os incêndios mobilizam equipes de todos os quartéis do interior, além de Campo Grande. Pegos ‘de surpresa', os militares do interior ainda vão atuar em escala de 24h/24h pelas próximas duas semanas.

O incêndio mobiliza bombeiros de e também do Mato Grosso. O fogo começou no estado vizinho, mas adentrou MS pela região da Serra do Amolar, 200 quilômetros ao norte de Corumbá.