A Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul) enviou um ofício para prefeitura de Campo Grande, nesta terça-feira (23), pedindo que óticas sejam inclusas na lista de serviços essenciais durante a semana de ‘fecha tudo’, de 22 a 28 de março.
Segundo o presidente da federação, Edison Araújo, a reivindicação questiona a inclusão já que as empresas são essenciais na produção de lentes e aviação de receitas médicas. “Não há dúvidas para nós que esses estabelecimentos, por serem locais onde se exercem atividades relacionadas diretamente com a saúde, cumpre o que se exige no decreto”, disse.
No documento protocolado, a entidade afirma que o momento exige cuidados, por conta do pico da pandemia de Covid-19. De acordo com a empresária Célia de Souza Silva e representante do setor no Sindicato do Comércio Varejista, outros comerciantes trabalham sem apoio de funcionários, não gerando aglomeração.
“Sem falar que todos os comerciantes cumprem a legislação: seja no tocante ao número máximo por cliente na loja, seja quanto às medidas de biossegurança. Não podemos pagar essa conta, pois não somos responsáveis pela aglomeração”, justifica.
No setor de saúde, o decreto exemplifica para funcionar: Assistência à saúde, incluídos serviços médicos, odontológicos (somente urgência e emergência), fisioterapêuticos e terapeutas ocupacionais e hospitalares e prestação de serviços em gestão documental para atender necessidades essenciais da área de saúde.
