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Cotidiano

Empresa nega responsabilidade, mas é acionada por autoridades após rio ‘secar’ em MS

Com o nível da água baixo, o Rio Sucuriú, a 330 km de Campo Grande, apareceu praticamente seco nesta segunda-feira (4) e após denuncia dos moradores, as autoridades da cidade acionaram a empresa responsável pela usina hidrelétrica de Jupiá. Conforme o jornal Perfil News, o prefeito, junto a representantes do MPMS (Ministério Público) e do […]
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Com o nível da água baixo, o Rio ú, a 330 km de , apareceu praticamente seco nesta segunda-feira (4) e após denuncia dos moradores, as autoridades da cidade acionaram a empresa responsável pela usina hidrelétrica de Jupiá.

Conforme o jornal Perfil News, o prefeito, junto a representantes do MPMS (Ministério Público) e do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) estiveram no local nesta terça-feira (5). O promotor Antônio Carlos Garcia de Oliveira afirmou que encaminharia uma notificação a empresa, CTB Brasil, responsável pela usina, além da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Em nota ao Jornal Midiamax nesta segunda-feira (4), a CTB Brasil negou a responsabilidade pela seca do rio Sucuriú, afirmando que não havia realizado nenhuma abertura de comportas recentemente na usina hidrelétrica.

“A CTG Brasil informa que não houve vertimento [abertura de comportas] recente na Usina Jupiá e que seu reservatório encontra-se dentro da faixa de operação autorizada pelos órgãos ambientais e regulatórios.  A Empresa ressalta ainda que a operação da Usina Jupiá e de todas as usinas hidrelétricas do país é coordenada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), tanto no que se refere à geração de energia quanto ao controle do nível dos reservatórios”, disse em trecho de nota.

A (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) disse ao Midiamax que o impacto no rio é em consequência do reservatório de uma usina localizada entre dois estados e o licenciamento desse empreendimento é de competência federal.

“O Imasul acompanha a situação e vai encaminhar um ofício à superintendência do em Mato Grosso do Sul, ANA e ONS alertando sobre a situação e solicitando as providências cabíveis”, disse em nota.

Rio secando

De acordo com informações de uma moradora local, o recuo do rio está chegando a 50 metros do normal. Os moradores afirmam que, há mais de décadas isso não acontecia. “É muito triste ver o que está acontecendo. Ninguém faz nada”, disse.

Em uma fazenda, também foi registrado uma seca no rio. “Surpreendente a situação do rio. A praia do balneário desapareceu, os caras estão empurrando os barcos no braço. Secou. É de se preocupar”, disse um morador em vídeo.

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