Defensoria Pública de MS pede inclusão de gestantes entre prioridades na imunização contra a covid
Titular da SES pontuou que concorda com a necessidade de inclusão do grupo entre as prioridades
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A Defensoria Pública de MS entregou à SES (Secretaria de Estado de Saúde) na tarde da última quinta-feira (15) solicitação de medidas de atenção à saúde das gestantes e puérperas e a inclusão deste grupo entre as prioridades na imunização contra a covid-19.
O pedido da Defensoria é embasado no registro em MS de 21 mortes de gestantes nos três primeiros meses de 20201. Deste total, 13 foram por covid-19. “O Brasil é onde mais morrem gestantes por covid. No ofício entregue ao secretário ressaltamos que essa quantidade de mortes é expressiva quando comparamos no mesmo período de 2020, que teve apenas três óbitos”, pontuou a coordenadora do Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), defensora Thais Nominato.
O secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que compartilha da necessidade de inclusão das gestantes no Plano Nacional de Vacinação e tem pleiteado apoio para a abrangência da cobertura vacinal.
“Para mim o retrato mais cruel é a mortalidade maternal e infantil. Eu como ginecologista obstetra sei que minha passagem por aqui, na SES, não será completa se eu não fizer algo a respeito. Sobre a vacina estou pedindo apoio da Fesbrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e da Sogomat (Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul) para que levem a pauta ao Conas (Conselho Nacional de Saúde) e haja a inclusão desse grupo”, explicou o secretário.
Pedido Nacional
Em fevereiro, quando gestantes e puérperas foram excluídas do PNI (Plano Nacional de Imunização), coordenadoras dos Nudens de Defensorias Públicas de 16 estados pediram uma justificativa ao Ministério da Saúde. A resposta veio em 15 de março, em nota técnica na qual recomenda a vacinação de gestantes com comorbidades preexistentes e que dispõe que a vacina pode ser oferecida a gestantes sem comorbidades após avaliação de riscos e benefícios. Contudo, apesar das diretrizes, o documento não indicou que gestantes, puérperas e lactantes, devam ser incluídas no grupo prioritário do Plano Nacional.
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