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Cotidiano

Crise hídrica pode deixar Ladário e Porto Murtinho com racionamento; Campo Grande não corre risco

Afirmação foi feita nesta sexta-feira (3) pelo secretário de meio ambiente de MS, Jaime Verruck
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Jaime Verruck falou sobre consequências da crise hídrica para MS nesta sexta-feira
Jaime Verruck, secretário da Semagro.

O secretário de meio ambiente, desenvolvimento econômico, produção e agricultura familiar de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, afirmou, na manhã desta sexta-feira (3), que há possibilidade de racionamento em Ladário e devido à crise hídrica que o Brasil enfrenta. É a primeira vez que o governo do Estado admite a possibilidade.

“Estamos com a régua [do Rio ] abaixo do ano passado, pois não houve recomposição. Isso traz consequências como o abastecimento urbano que exige medidas de contingenciamento, seria Ladário e Porto Murtinho”, declara.

Ainda conforme Verruck, o governo preparou o sistema de bombas para melhorar a captação de água, “mas pode haver racionamento”, pontuou.

Apesar de não citar em sua declaração, Corumbá também tem o mesmo sistema de captação de Ladário e depende do nível do para seu abastecimento urbano e também pode sofrer racionamento.

O secretário citou e informou que a Capital não corre risco de racionamento. “A maior parte da água de Campo Grande é de poço subterrâneo, e se precisar, podem ser perfurados mais poços”, acrescentou.


Sistema de captação de água do Rio Paraguai, que abastece Corumbá e Ladário – Imagem: Reprodução / Sanesul

Crise hídrica e risco de apagão

Ao citar a maior crise hídrica dos últimos 91 anos que o país enfrenta, Verruck confirmou haver risco de um novo apagão no Brasil. “Temos uma grande preocupação nesse momento, temos que tomar medidas de racionamento tanto de água como de energia. O Brasil corre risco de apagão. Temos que conscientizar as pessoas que temos que diminuir esse consumo, dado que não temos perspectiva de curto prazo para recomposição desses reservatórios”, afirmou.

A situação é tão grave que a estimativa do secretário é que ainda se perdure por alguns meses. “Para resolver o problema [da crise hídrica], teria que vir um dilúvio para tanta água que precisa para recompor os reservatórios”, pontuou.

Por exemplo, no Rio Paraguai, o secretário explicou os problemas decorrentes da seca. “No Pantanal, estão inviáveis as exportações. Toda a água represada no Rio Paraná está destinada para energia elétrica. Suspendeu navegação e irrigação”, disse.

Dessa forma, a previsão de Verruck é que a bandeira vermelha continue sendo cobrada nas contas de energia até março de 2022.

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