Congestionamento e imprudência marcam rotina em cruzamento do Aero Rancho
Agetran vai realizar estudo técnico para resolver caos no trânsito do local
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É horário de pico no bairro Aero Rancho e o cruzamento da avenida Campestre com a rua Lagoa da Prata vive mais um dia de caos e imprudência. Desrespeito às normas de trânsito, batidas e falta de acessibilidade para os pedestres são cenas frequentes no encontro das vias, onde a lei que predomina é sempre a do mais ‘forte’.
Para quem mora na região desde que nasceu, é possível afirmar que o problema já é antigo e recorrente. “Toda semana tem uma batida. As pessoas furam o sinal. Não dá tempo para o pedestre passar, aí eles atravessam na frente dos carros. Quando é 18h, as pessoas não conseguem atravessar nem na faixa de pedestre”, disse Beatriz Lopes de Souza, de 21 anos.
Trabalhando como atendente em um comércio da avenida Campestre, ela ressalta que o congestionamento nos horários de pico é outro problema da região. “Fica uma fila de carros do cruzamento até a avenida Ernesto Geisel. Algumas pessoas viram à direita para acessar a rua Lagoa e furam o semáforo”, relata.
Para a proprietário de um pet shop que também fica na avenida, a situação é caótica, pois a via é o único acesso para outros bairros do entorno. “O movimento é grande, o pessoal que volta para o Lajeado e Parque do Sol vem tudo por aqui. Cria um congestionamento grande porque só tem essa entrada”, explicou Laudiceia Gamarra, de 43 anos.
Morando no Aero Rancho há mais de 30 anos, ela tem acompanhado o problema de perto, e clama por uma solução. “Deu 18h você não consegue tirar o carro do estacionamento. Precisam abrir mais entradas, alguma coisa tem que ser feita porque está demais”, disse ela.
O outro lado do cruzamento
Na rua Lagoa da Prata, o comerciante Danilo Oliveira, de 28 anos, detalha que a situação não é diferente. “Às 7h da manhã o congestionamento vai desse cruzamento até a rotatória da avenida Guaicurus. O mais difícil é o estacionamento. Um cliente deixou o carro estacionado e o caminhão levou o retrovisor”, explicou.
A mesma falta de acessibilidade para os pedestres também é relatada por Danilo. “Para pedestre é difícil, não atravessa nunca. No horário do almoço, teve uma senhora que precisava atravessar para ir ao mercado e não conseguiu. Mesmo com o semáforo fechado, nesse cruzamento às 18h as pessoas não conseguem atravessar”, finalizou.
O que diz a prefeitura
A equipe do Jornal Midiamax solicitou o posicionamento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), através da assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande, questionando quais medidas o órgão pretende implementar para resolver a questão dos acidentes constantes e o congestionamento diário. Em nota, a secretaria disse que: “A Agetran irá realizar um estudo técnico para avaliar a viabilidade e buscar a solução”.
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