Comandante de Boeing teria orientado pouso de emergência em acidente de avião que matou corumbaense

O bimotor havia sofrido uma pane nos dois motores antes de cair no mar, relata pai do copiloto

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O corpo do corumbaense Gustavo Calçado foi único encontrado até agora
O corpo do corumbaense Gustavo Calçado foi único encontrado até agora

Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro repassadas ao Jornal Extra, o pai do copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos, o piloto de avião José Porfírio de Brito, de 60, informou que o avião bimotor em que o filho e outras duas pessoas estavam, dentre elas o piloto corumbaense Gustavo Calçado Carneiro, de 27 anos, havia sofrido uma pane nos dois motores antes de cair no mar entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ). O corpo de Gustavo foi o único encontrado até o momento.

Ainda de acordo com ele, um Boeing da empresa Gol que passava pela região teria recebido o alerta no rádio de comunicação e o seu comandante teria orientado como o piloto do bimotor deveria proceder no momento da avaria. O pai do copiloto teria recebido a localização do acidente. Foi nesse local que os militares encontraram uma poltrona e outros objetos que eles acreditam ser dar aeronave. A aeronave modelo PA-34-220T e prefixo PP-WRS ainda não foi encontrada após seis dias de buscas.

Gustavo foi cremado no último sábado, no Cemitério da Penitência, no Caju, no Rio. Suas cinzas serão levadas para Corumbá, sua cidade natal. Os outros dois tripulantes ainda estão desaparecidos, e uma força-tarefa de parentes e amigos navegam em alto-mar para auxiliar os órgãos oficiais nas buscas.

Vítimas

Também estavam na aeronave, o copiloto José Porfirio de Brito Júnior e um tripulante identificado como Sérgio. Segundo informações divulgadas preliminarmente, todos seriam amigos e o avião pertencia à família de José Porfirio.

notificação sobre o desaparecimento da aeronave de prefixo PP-WRS foi às 4h15 desta quinta (25). Até o momento foram encontrados destroços da aeronave no mar e a localização foi repassada aos órgãos da marinha, que continuam se mobilizando para encontrar vítimas.

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