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Cotidiano

Com preço nas alturas, frango e porco são alternativas, mas já perdem força para a carne vermelha em Campo Grande

Apesar da diferença de preço, açougues relatam que clientes voltaram a optar pela carne vermelha
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As carnes de frango e de porco sempre foram a saída do brasileiro quando ocorre o aumento do preço da carne vermelha, há alguns meses muitas famílias deixaram a carne bovina de lado e passaram a consumir em maior quantidade as outras alternativas.

Ainda utilizada como alternativa, o aumento no preço das carnes brancas fez com que elas perdessem força e muitos, ao comprar os preços, acabam optando pela carne bovina, relatam gerentes de açougues em .

De acordo com Regisvaldo Rodrigues, gerente de um açougue no Bairro Buriti, o frango ainda é uma alternativa, “principalmente no final do mês”, mas um aumento de quase 30% no valor do produto fez com que a carne vermelha tivesse uma alta nas vendas, “até porque a carne vermelha teve uma queda no preço”.

A diferença dos preços ainda é grande, no local o quilo do filé de peito do frango é vendido por R$ 16,99, já o quilo do coxão mole é oferecido por 35,99, uma diferença de quase R$ 20,00. “Quando a pessoa compra pensando no valor sai mais a coxa e sobre coxa do frango ou a costelinha de porco, que são cortes mais baratos”, comentou.

Ele comenta que apesar dos preços, a carne vermelha teve um aumento nas vendas. “É porque ela diminui e mesmo sendo mais cara que as outras, já está mais parecido como era antes (anterior ao aumento da carne vermelha).

Opinião também dividida por Débora Zubko, gerente de um açougue localizado na Rua Brilhante. Ela explica que no local a carne bovina representa 60% das vendas, de frango cerca de 25% e os outros 15% são da carne de porco.

“Vai da região onde o açougue está, como temos três lojas é possível notar essa diferença, em locais de menor de renda as pessoas ainda fazem a substituição, mas os preços deram uma nivelada”, comentou.

Para ela, com o aumento no valor da carne de frango e de porco, mesmo sendo mais barata, o cenário se torna mais parecido com o de anos anteriores, onde existia a diferença de preços, mas “nada tão gritante como há alguns meses”.

Até mesmo o ovo, que para muitos foi uma saída, acabou deixado de lado. Rodrigo Favero é proprietário de um pequeno mercado, onde a dúzia do ovo é vendida a R$ 6,00 e comenta que não existe mais a troca de um pelo outro.

“As pessoas compram ovo, mas compro para comer normalmente, não que elas deixam de levar a carne para comprar o ovo, como se fosse uma substituição”, disse.

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