Com estoque próximo ao fim, MS receberá 10,4 mil frascos de medicamento do ‘kit intubação’

Mato Grosso do Sul deverá receber 10.400 frascos do medicamento rocurônio, utilizado para intubação de pacientes. O envio, pelo Ministério da Saúde, foi articulado pela bancada federal de MS junto ao ministro Marcelo Queiroga, que no último sábado (27) reportaram a iminência da falta dos sedativos. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a bancada […]

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Mato Grosso do Sul deverá receber 10.400 frascos do medicamento rocurônio, utilizado para intubação de pacientes. O envio, pelo Ministério da Saúde, foi articulado pela bancada federal de MS junto ao ministro Marcelo Queiroga, que no último sábado (27) reportaram a iminência da falta dos sedativos.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a bancada continuará reivindicando e estará atenta à distribuição frequente de medicação para MS. “A atuação nossa no final de semana garantiu o envio de sedativos aos hospitais. Vamos continuar na linha de frente para poder garantir a medicação necessária para as próximas semanas até normalizar a situação”, disse.

O coordenador da bancada, senador Nelsinho Trad (PSD-MS) passou a boa notícia para os demais parlamentares. Ele lembrou que este montante é um paliativo e agradeceu à união dos deputados e senadores nesta causa.

Desabastecimento

Carta assinada por três hospitais de Campo Grande, na tarde do último dia 25, relatou  falta iminente de medicamentos do ‘kit-intubação’em hospitais de Mato Grosso do Sul. A carta foi assinada pela Santa Casa, Hospital Cassems e Hospital El Kadri. Conforme a nota, preços altos dos remédios em comparação ao valor de mercado vêm dificultando o procedimento de compra. “Os fornecedores não se comprometem com a entregam causando uma situação de pânico entre os profissionais da saúde, que já vislumbram um cenário caótico para os próximos dias”, diz a nota.

Os hospitais ‘clamam’ ao poder público que atue para resolver o desabastecimento dos medicamentos e também para que a sociedade contribua com a diminuição de casos, praticando isolamento social. O Jornal Midiamax apurou que além dos três hospitais que assinam a carta, também há baixo estoque dos medicamentos no Hospital Universitário de Campo Grande. Em Três Lagoas, no Hospital Auxiliadora, a situação também preocupa.

No último dia 20 de março, a direção do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), unidade referência no tratamento de pacientes com coronavírus, informou que os estoques atuais do hospital indicavam que só haveria medicamentos do kit intubação pelos próximos 10 dias.

Nacionalmente, a falta dos remédios usados para intubação de pacientes já é problema enfrentado há semanas por hospitais particulares. Nesta quarta-feira (24), o Ministério da Saúde anunciou compra de 2,8 milhões de unidades de medicamentos que compõem o kit. A previsão é que a entrega dos remédios pelas farmacêuticas ocorra até o dia 30 de março, só após essa data é que os medicamentos devem ser encaminhados para os estados.

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