nova variante é 50% mais transmissível e requer cuidados dobrados. Um novo mapa de risco deve ser divulgado nesta semana, mas municípios já têm aumentado restrições, que vão desde o toque de recolher até a lei seca. 

Amambai, a 352 km de Campo Grande, é um exemplo de cidade que já impôs novas medidas restritivas, diante do risco da terceira onda. O decreto foi publicado nesta quarta (26) no Diário Oficial dos Municípios de MS e inclui uma série de medidas, com toque de recolher começando às 19 horas. 

A medida leva em consideração o aumento de casos, o fato de que o Hospital Regional de Amambai está lotado, a falta de vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Estado e até o desrespeito da população. “Ausência de senso crítico de parte da população do município de Amambai que insiste em infringir medidas sanitárias promovendo aglomerações desnecessárias, especialmente aos finais de semana”, aponta o decreto. 

Além do toque de recolher mais rígido, o decreto ainda traz a “lei seca”. Conforme documento, fica proibida a venda e consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais aos sábados e domingos em Amambai. A regra vale não só para bares e restaurantes, mas também para supermercados, mercearias, conveniências e lanchonetes. 

A chamada “lei seca” não é novidade em Mato Grosso do Sul como medida para conter o avanço do coronavírus. No início do ano, a cidade de Naviraí, a 359 km da Capital, teve classificação cinza no (Programa de Saúde e Segurança na Economia) e também proibiu o consumo de bebidas alcoólicas. A lei seca já foi adotada em outras cidades, como Campo Grande, Camapuã e Aparecida do Taboado, por exemplo.

Nesta quarta-feira (26), um novo mapa do Prosseguir deve ser divulgado. Alguns municípios já têm publicado a prévia do mapa, que aponta que a única cidade com bandeira cinza, que representa grau de risco extremo, é Dourados. Com a bandeira cinza, a cidade deve ter toque de recolher a partir das 20 horas. 

A cidade de Nioaque, a 187 km da Capital, já divulgou a prévia do mapa e anunciou toque de recolher a partir das 21 horas. A cidade tinha bandeira amarela, mas regrediu e agora tem a classificação vermelha, que representa alto risco de transmissão da covid-19.

Com o avanço de casos, Campo Grande também regrediu na classificação. Com a bandeira vermelha, a Capital deve voltar para o toque de recolher às 21 horas.