‘Cinturão da borracha’ em MS já produz 30 mil toneladas de látex e quer dobrar em 10 anos
Atividade deve faturar R$ 220 milhões em 2022, além de uma arrecadação de ICMS para o Estado que pode chegar a R$ 30 milhões
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Mato Grosso do Sul conta com o aquecimento exponencial de uma “nova” atividade econômica, no setor da agricultura, que está animando vários produtores e trabalhadores do campo: são as plantações de seringueiras, árvores cuja substância extraída, o látex, serve de matéria-prima para a borracha.
Já existe, inclusive, um chamado ‘cinturão da borracha’, que contempla cidades da região nordeste do Estado, principalmente Cassilândia, Aparecida do Taboado, Inocência, Paranaíba e Paraíso das Águas.
Segundo o presidente da Aprobat (Associação de Produtores de Borracha de MS), Eduardo Sanchez, que também preside o Sindicato Rural de Aparecida do Taboado, Mato Grosso do Sul deve produzir na safra de 2021/2022, que termina em julho do ano que vem, algo em torno de 30 a 35 mil toneladas de látex.
“Isso deve gerar um faturamento bruto do setor de R$ 220 milhões, além de uma arrecadação de ICMS para o Estado de R$ 25 a 30 milhões”.
Cassilândia é o maior produtor de seringueiras de MS, com 7.200 hectares de área plantada e cerca de 3,5 milhões de árvores. Em seguida, vem Aparecida do Taboado com 3.600 hectares e 1,8 milhão de árvores, na sequência, Inocência e Paranaíba com 2.000 hectares plantados e 1 milhão de árvores cada. Por último, entre as cidades expoentes, está Paraíso das Águas com 1.305 hectares e 650 mil árvores.
No total, em MS são 29 municípios que produzem seringueiras, isso dá mais de 23 mil hectares e 11,5 milhões de árvores espalhadas em 243 propriedades. A maioria da produção escoada para São Paulo, onde estão instaladas as indústrias de processamento.
Mão de obra
Por ser uma atividade relativamente nova no Estado, o presidente da Abrobat explica que a mão de obra qualificada tem sido um desafio, mas não um empecilho. “Nós temos trabalhado muito para qualificar os trabalhadores dos seringais por meio dos sindicatos rurais e dos produtores”.
Eduardo defende que a média salarial de um casal que trabalha no seringal é de R$ 5 mil, superior a de outras atividades.
“Nos próximos 10 anos, queremos dobrar a nossa produção e, para isso, estamos trabalhando no sentido de buscar incentivo e mão de obra qualificada que vá atender essa demanda”.
Notícias mais lidas agora
- Motorista de aplicativo esfaqueia cliente após briga por cancelamento de corrida em Campo Grande
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
- Mulher morre após ser atingida por raio dentro de casa durante temporal em MS
Últimas Notícias
Setor industrial abre 1,6 mil vagas em cursos gratuitos de educação profissional em MS
Em todo o Brasil, o Senai oferta mais de 5 mil vagas em cursos profissionalizantes
Confira quais comissões ‘brilham os olhos’ de vereadores reeleitos para a próxima legislatura
Confira a matéria especial preparada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax sobre o tema
VÍDEO: Mulher é atingida por bala perdida durante tiroteio no Centro de Cassilândia
Homem envolvido no tiroteio também ficou ferido
Precisa fazer compras de Natal? Centro de Campo Grande funciona até às 22h neste fim de semana
Se você ainda não comprou os presentes de Natal, o centro segue com horário estendido até o dia 23 de dezembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.