Apesar de a vacinação estar avançando em Campo Grande, a Prefeitura Municipal optou por deixar mais um ano sem o tradicional desfile cívico de 26 de agosto. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (9).

Conforme explicou o prefeito (PSD), liberar um evento como o desfile, não seria justo com o poder privado. “As mesmas medidas a eles servem também para o poder público”, disse.

O prefeito ainda pontua que a Capital caminha para ter, em breve, um milhão de doses aplicadas e com os públicos-alvo aumentando a cada dia. “Os números têm sido satisfatórios, estamos acima de 800 mil doses aplicadas”, comentou.

Este será o segundo ano que o aniversário da Capital não terá o tradicional desfile cívico. Em 2020, o Município decidiu pela não realização devido ao pico da pandemia.

Extinção do toque de recolher

Com o toque de recolher atualmente a partir das 00h até às 5h da manhã, o Município estuda a possibilidade de flexibilizar a medida. Dependendo das recomendações, o toque de recolher pode chegar a ser extinto.

“Todas as decisões que a gente tomou foram após o grupo técnico de estudos, evidentemente, se a partir do próximo boletim houve a diminuição de contágio e o número de leitos disponíveis aumentar, a gente tem condições de flexibilizar mais ainda. Se os números forem bem melhores, temos condições de flexibilizar bem próximo de acabar com o toque de recolher”, disse.

Vacinação de menores de 18 anos

A vacinação de adolescentes em Campo Grande deve começar ‘imediatamente' após a conclusão da aplicação de doses no público a partir de 18 anos, informou o prefeito Marquinhos Trad. “Vai chegar em 18. A partir disso, depende do envio [de doses do Ministério da Saúde]”, disse o prefeito ao Jornal Midiamax.

Nesta segunda-feira (9), a Capital começou a vacinação em jovens com 19 anos ou mais. Portanto, a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos deve iniciar ainda em agosto. “[Será] imediatamente, a gente não retém [doses]”, declarou Marquinhos.

Sobre a possível aplicação de uma 3ª dose antes da vacinação do público menor de 18 anos, Trad pontuou que ainda não existem estudos prontos sobre esse tipo de reforço.

*Com Dândara Genelhu