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Cotidiano

Aplicada em MS, a vacina da Janssen tem reação? Entenda quais os sintomas e proteção da dose

Vacina tem eficácia de 85% contra sintomas graves da covid-19 após 28 dias da aplicação
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Estado tem 52
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Novidade em Mato Grosso do Sul e aplicada em dose única, diferente dos imunizantes de outras farmacêuticas, a da Janssen tem despertado certa desconfiança. O primeiro lote chegou há 10 dias ao Brasil e a vacina já tem sido aplicada em e no interior. Mas, afinal, quem tomou a vacina da Janssen pode ter reações? 

O infectologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Julio Croda explica que a vacina Janssen tem vantagens e uma delas é ter poucas reações adversas. Ainda mais importante, o especialista explica que estudos demonstraram que a vacina protege contra a variante Delta, que é ainda mais perigosa que a variante P1, do Amazonas. 

Quais as reações da vacina? 

As reações após tomar a vacina da Janssen costumam ser leves. Conforme a bula da vacina, os efeitos colaterais podem aparecer até três dias após a vacinação. Entre os sintomas, o paciente pode sentir dor e inchaço no braço, onde a dose foi aplicada. 

Além disso, sintomas como cansaço, dor muscular, dor de cabeça, febre e náuseas também podem ser sentidos. Em suma, não é preciso temer, sintomas como estes são comuns na maior parte das vacinas. 

Só uma dose é suficiente? 

Diferente das outras vacinas aplicadas no Brasil, a vacina da Janssen conta com dose única. O imunizante contou com testes em diferentes países e apresentou uma eficácia de até 72% nos Estados Unidos e de 68% no Brasil, com apenas uma dose. A vacina tem a eficácia global de 66% contra infecções sintomáticas, 76% contra sintomas graves e morte por após 14 dias, eficácia que aumenta para 85% após 28 dias da aplicação. 

Além disso, a Johnson & Johnson comunicou na quinta-feira (1) que a vacina oferece imunidade por pelo menos oito meses. “Os dados atuais para os oito meses estudados até agora mostram que a vacina de dose única Johnson & Johnson COVID-19 gera uma forte resposta de anticorpos neutralizantes que não diminui; em vez disso, observamos uma melhora com o tempo”, Dr. Mathai Mammen, chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da J&J, disse em um comunicado.

Proteção contra variante Delta

Mato Grosso do Sul tem enfrentado uma queda nos casos diários e mortes por coronavírus, porém, a chegada da variante indiana Delta pode ser uma ‘pedra no sapato’. Por isso, ter cada vez mais pessoas imunizadas é importante. 

A mutação identificada na Índia pode estar circulando por todo o país, inclusive em Mato Grosso do Sul. A variante Delta é, pelo menos, 2 vezes mais transmissível do que a P1 (Gama) e, consequentemente, mais letal. “Se a variante [Delta] se tornar predominante [pode ter aumento de casos], pois não temos a cobertura vacinal alta, em torno de 70% a 90% [com as duas doses]. Somente com a cobertura de vacinados alta que vamos ter tranquilidade para enfrentar a nova variante”, observou o infectologista Julio Croda. 

A vacina da Janssen será utilizada para imunização de toda a população nas cidades de fronteira em Mato Grosso do Sul. Segundo divulgado na quinta (1), foi realizado um teste de voluntários vacinados contra a variante Delta, da Índia, a variante Beta, da África do Sul, e a variante P1, do Brasil. 

“Uma única dose da vacina da Johnson & Johnson gerou anticorpos neutralizantes contra uma série de variantes preocupantes do SARS-CoV-2, incluindo contra a Delta, cada vez mais prevalente e transmissível”, informou a empresa.

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