Tem sido cada vez mais comuns casos de cobras encontradas nas casas dos moradores na região urbana de Campo Grande. O surgimento das serpentes pode ser explicado pela perda do habitat natural dos animais e, diante da situação, uma universidade da Capital decidiu lançar o disque resgate. 

O Biotério da (Universidade Católica Dom Bosco) lança o disque resgate em paralelo à campanha de conscientização para não matar espécies como a Bothrops alternatus, popularmente conhecida como urutu-cruzeiro, cruzeira ou jararaca. Encontrou uma serpente nos bairros de ? O Biotério recomenda manter distância e acionar o disque resgate pelo telefone/Whatsapp (67) 3312-3688.

“É extremamente importante não abater a cobra, pois o veneno é utilizado em pesquisas para a produção de novos fármacos e do soro antiofídico pelo Instituto Vital Brasil, localizado em Niterói, no Rio de Janeiro, que é distribuído para todo o Brasil”, explica a coordenadora do Biotério UCDB, professora Dra. Paula Helena Santa Rita.

Ela explica que as orientações pelo Whatsapp são feitas em tempo integral, incluindo plantão aos fins de semana, mas os resgates dos animais ocorrem em horário comercial pela equipe do Biotério UCDB. Além da temperatura alta, a professora atribui o aparecimento das cobras na zona urbana de Campo Grande às “obras e ao desmatamento”. No Biotério UCDB são mantidas 34 serpentes urutu-cruzeiro, nativa do Cerrado.

O trabalho de resgate conta com a parceria da Ceas (Comissão Estadual de Animais Silvestres), do CRMV-MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul), e ainda funciona como apoio à PMA (Polícia Militar Ambiental). Para mais informações entre em contato com o Biotério da UCDB pelo telefone (67) 3312-3688 ou ainda pelo Instagram @bioterioucdb.

(com assessoria)