VÍDEO: Recuperada, onça-pintada com patas queimadas é devolvida ao Pantanal
A onça-pintada, resgatada em setembro com as patas queimadas, voltou à natureza nesta terça-feira (20), após se recuperar dos ferimentos. Ela foi deixada na área do Porto Jofre, em Poconé (MT)- distante 869 km de Campo Grande-, mesmo local onde foi socorrida. O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) divulgou em suas redes […]
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A onça-pintada, resgatada em setembro com as patas queimadas, voltou à natureza nesta terça-feira (20), após se recuperar dos ferimentos. Ela foi deixada na área do Porto Jofre, em Poconé (MT)- distante 869 km de Campo Grande-, mesmo local onde foi socorrida.
O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) divulgou em suas redes sociais a soltura o animal, um macho, (abaixo), que foi apelidado do “Ousado”.
Ele voltou ao Pantanal depois de tratamento na Ong NEX (Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção), em Corumbá de Goiás (GO), com terapia de Ozônio e laser.
Ousado foi resgatado com queimaduras de terceiro grau e outros problemas de saúde porque havia inalado muita fumaça, além de apresentar grave desidratação.
Operação de soltura
Após o animal receber alta no último dia 15,o ICMBio em parceria com as instituições Ampara Animal, SEMA-MT (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Panthera e Pantanal Relief Fund, iniciaram os preparativos para a soltura no mesmo local em que foi resgatado.
Ontem (19), Ousado foi anestesiado e recebeu um colar GPS-Satélite para monitoramento, com o objetivo de avaliar sua readaptação no retorno ao lar. Ele foi transportado até Porto Jofre e depois de barco até o local onde foi resgatado.
Confira o vídeo do momento do retorno a natureza:
Nos primeiros dias será acompanhado de perto pelos guias locais e pelo pesquisador Fernando Tortato (Panthera) para avaliação direta, enquanto os dados do colar serão avaliados pela equipe do ICMBio.
Ainda segundo o instituto, o acompanhamento tem o objetivo de informar sobre a adaptação ao ambiente impactado pelas queimadas e servirá de espelho para a análise de como todas as onças da região estão sobrevivendo.
Caso seja percebida qualquer dificuldade para sua sobrevivência, o rádio colar também permitirá a obtenção de sua localização precisa, caso seja necessário recapturá-lo.
“A volta do Ousado para casa simboliza o esforço de todos que trabalharam no combate aos incêndios florestais e no resgate da fauna afetada”, encerra a publicação.
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