Usuários dizem que tempo de espera por atendimento nas UPAS caiu durante pandemia

Enquanto alguns não respeitam as medidas de isolamento, outros estão com medo do novo coronavírus (Covid-19), ficam preocupados inclusive na hora de procurar atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande, onde além do espaço vazio, o tempo de espera chega a no máximo 40 minutos, conforme […]

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Enquanto alguns não respeitam as medidas de isolamento, outros estão com medo do novo coronavírus (Covid-19), ficam preocupados inclusive na hora de procurar atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande, onde além do espaço vazio, o tempo de espera chega a no máximo 40 minutos, conforme relatos.

No último dia 17 de março, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) recomendou que os pacientes respeitassem o critério de risco antes de procurar uma unidade de atendimento. Medida essa que aparentemente está sendo respeitada, já que as unidades na manhã desta quarta-feira (1°) estavam vazias.

Para Roberto Flores, 48 anos, auxiliar de serviços gerais, a saída de casa foi extremamente essencial neste momento, já que precisava marcar uma consulta para a esposa. “Ela faz parte do grupo de risco e eu precisava marcar consulta para ela. Estou com medo sim de acabar contaminado. Não demorei nem 5 minutos aqui”, relatou.

Já uma das UPAs mais cheias da Capital, no bairro Coronel Antonino, o porteiro Gustavo Melo, 48 anos, afirma que não passou 10 minutos entre o atendimento no balcão e a mãe ser medicada. “Vim trazer ela que tem 70 anos e está com muita dor de cabeça e tontura. Foram 10 minutos da hora que chegamos até ela ser medicada”, disse.

Um pouco mais demorado, foi o atendimento do filho da Jheniffer Borges, que saiu de casa porque o menino de 2 anos sofreu um acidente doméstico e a situação era urgente. “Antes eu não esperava menos de 1h30 por coisas assim, hoje fiquei 40 minutos só”, contou.

Alteração na demanda

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Sesau para saber se houve diminuição da procura por atendimento nas unidades de atendimento à urgência e emergência e aguar retorno.

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