Um dos epicentros do em , o município de teve o pico de novos casos e de mortes diárias no mês de agosto. A cidade, localizada a 143 km de , chata a atenção para o perigo da doença, já que tem 1,5 mil casos confirmados, sendo a maioria de pacientes indígenas que moram em aldeias da região. 

Dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostram que o pico de casos confirmados em apenas um dia em Aquidauana foi registrado no dia 7 de agosto. Nesta data, Aquidauana registrou 115 novos casos de . Os outros dias com mais casos foram na mesma semana: no dia 6 de agosto foram 88 novos casos de Covid-19 e no dia 8 de agosto foram 97 novos casos. 

Com relação ao número de mortes diárias, o pico em Aquidauana foi registrado no dia 9 de agosto, com quatro mortes. Vale ressaltar que Aquidauana tem uma ‘curva atrasada' de transmissão em comparação a outras cidades de Mato Grosso do Sul. O município registrou sua primeira morte somente no dia 30 de junho. Porém, o número de novos casos começou a aumentar somente no final de julho. 

Coronavírus nas aldeias

Uma das principais preocupações a respeito da transmissão do coronavírus na cidade é com as comunidades indígenas da região. Os indígenas representam 54,2% dos infectados por Covid-19 no município. Além disso, dos 57 indígenas mortos pela doença em Mato Grosso do Sul, 21 eram moradores de aldeias em Aquidauana. 

De acordo com dados da SES, Aquidauana tem 1,5 mil casos confirmados de coronavírus ao todo e 42 mortes. A taxa de mortalidade é de 89,7, mais do que o dobro da taxa de Campo Grande.

Epicentro em MS

Um relatório publicado por pesquisadores na semana passada mostrou que as microrregiões de saúde de Aquidauana e Sidrolândia passaram a integrar o epicentro do coronavírus em Mato Grosso do Sul. 

Aquidauana, assim como Campo Grande, estava com nível de alerta máximo para o coronavírus. O nível de alerta subiu de 4,59 para 5,82 nas últimas semanas.