Tratamento homeopático dispara com aumento de casos de coronavírus em MS

Em junho, a AMHMS iniciou tratamento homeopático para os moradores adeptos da homeopatia e procura por atendimentos em MS disparou.

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Com a aprovação do Conselho Nacional de Saúde, a procura por tratamento homeopático contra o coronavírus disparou em Mato Grosso do  Sul. Em junho, a AMHMS (Associação Médica Homeopática de Mato Grosso do Sul) iniciou uma ação de tratamento para os moradores adeptos da homeopatia e mais de 1,6 mil pessoas participaram.

Conforme o presidente da AMHB, Luiz Darcy Gonçalves Siqueira, é residente em Campo Grande e explicou ao Jornal Midiamax que desde o inicio da pandemia no Brasil a associação tem estudado possíveis medicamentos para auxiliar os pacientes a diminuir o sofrimento causado pelos sintomas do coronavírus.

E devido a alta procura pelo tratamento, a associação decidiu por prorrogar as inscrições para quem se interessar em iniciar o tratamento homeopático. “[O atendimento] foi e está sendo muito positivo, pois a maioria dos formulários foram direcionados aos pacientes dos médicos, então decidiu-se estender por mais 30 dias”, pontuou.

Nesta última semana, o Midiamax publicou uma reportagem sobre a grande procura pelos remédios associados ao combate a doença, o chamado ‘coquetel coronavírus’, composto por quatro medicamentos.

O presidente da associação não revelou qual ou quais medicamentos são receitados no tratamento homeopático, justamente para impedir a automedicação sem a prescrição médica.

No entanto, afirmou que a homeopatia é uma aliada para o combate ao coronavírus unida com a biossegurança. “O medicamento homeopático é mais um auxilio à prevenção junto com todas as medidas já estabelecidas”, pontuou Siqueira. O link do formulário segue disponível.

Homeopatia x automedicação

Sem a comprovação científica necessária, quatro vermífugos são associados ao tratamento da doença no país, sendo a Ivermectina, Azitromicina, Tamiflu e a Cloroquina.

Dois desses remédios, a Ivermectina e o Tamiflu, podem ser comprados no balcão das farmácias, mas os demais, Azitromicina e a Cloroquina são vendidos somente com prescrição médica.

Diante da possibilidade de comprar dois medicamentos do ‘coquetel’ sem a receita de um profissional, a população tem feito a demanda das farmácias e laboratórios crescerem e de acordo com o Conselho, aí pode estar um grande risco para a saúde.

 

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