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Cotidiano

Total de recuperados supera o de novos casos de coronavírus em MS, mas mortes e internações disparam

Média de mortes por dia supera as 6, contra 2,83 em junho; recuperados são quase 50% a mais que os casos ativos.
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Os 9.910 casos de coronavírus registrados em desde 14 de março –data dos dois primeiros casos confirmados no Estado– trazem também um número que, se por um lado é usado para tentar tranquilizar a população, por outro esconde o aumento da letalidade da doença.

O total de recuperados avança ao mesmo tempo em que cresce, também, o total de internações e de óbitos, cuja taxa média já é o dobro da registrada em junho (até aqui o mês recordista em mortes por Covid-19).

Dados divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) neste sábado (4) apontam que, até as 8h –horário de fechamento do boletim–, havia 5.736 pacientes recuperados da Covid-19 no Estado, ou 57,8% do total de casos registrados até aqui. Isso é o mesmo que dizer que, de cada 100 infectados com o , entre 57 e 58 já superaram a doença.

Média de mortes por dia supera as 6, contra 2,83 em junho; recuperados são quase 50% a mais que os casos ativos
Gráfico confirma que número de recuperados supera o de casos ativos. (Imagem: Reprodução)

O volume de recuperados é, também, 41,2% superior ao de casos que ainda estão ativos –isto é, de pacientes que estão internados ou em isolamento domiciliar, que totalizaram 4.060 neste sábado.

Apesar da taxa de recuperados vir aumentando no Estado, a taxa de letalidade da doença (isto é, o quantitativo de óbitos sobre o volume de infectados) também vem aumentando: de 0,9% nos últimos dias, chegou a 1,2% neste sábado, com a soma de 114 óbitos.

Somente nos quatro dias de julho, já forma registrados 25 mortes por coronavírus no Estado. Em todo o mês de maio foram 11 e em junho, o total disparou para 85, com uma média de 2,83 mortes por dia. Neste mês, o número já é de 6,25 –mais que o dobro.

Considerando as quatro macrorregiões do Estado, as mortes estão concentradas, em maioria, na de Dourados (65 no total, abrangendo a Grande Dourados, Sudoeste e Conesul), com 27 na de (Centro-Norte do Estado), 11 na de Três Lagoas (Costa Leste) e igual número na de (que abrange Ladário).

Taxa geral de ocupação de leitos de UTI em Campo Grande chega a 73%

Média de mortes por dia supera as 6, contra 2,83 em junho; recuperados são quase 50% a mais que os casos ativos
Taxa de ocupação de leitos de UTI em Campo Grande chega a 73%. (Imagem: Reprodução)

Além do total de mortes, outro problema aparece na ocupação de , que já vinha aumentando nas últimas semanas. A taxa de ocupação subiu quase 5% em 24 horas, saindo de 202 para 212 vagas ocupadas pelo Estado.

Desse montante, 125 leitos são clínicos (63 na rede pública e 61 na particular) e 95 de UTI (62 públicos e 32 privados). Nos dois casos, são computados um paciente do Estado internado no Paraná.

Considerando apenas a rede pública, porém, a situação é mais complicada. A taxa de ocupação de leitos clínicos do SUS para pacientes de coronavírus ou suspeitos é de 23%: são 154 sobre os 670 existentes. Em relação aos 199 leitos de UTI públicos, chega a 39%, com 78 vagas ocupadas.

O número, porém, varia de região para região. A Secretaria de Estado de Saúde também adverte que o volume de vagas de UTI é dinâmico, atendendo ainda pacientes de outras demandas médicas.

Em Campo Grande, por exemplo, 73% dos 212 leitos disponíveis no SUS em UTIs estão ocupados, sendo 51% para pacientes que não são de Covid, 17% de infectados e 5% de suspeitos. O dado é visto com preocupação porque a cidade vive uma crescente da doença e, no último boletim, voltou a liderar em volume de casos, com mais de 3 mil positivos.

Em Dourados, com 102 leitos abertos, a taxa é de 48% (25% para leitos que não são de coronavírus, 18% para a doença e 5% de suspeitos). Para Três Lagoas, a ocupação é de 45% (dos 35 leitos, 31% está com pacientes de outros males e 14% para confirmados com o coronavírus); e em Corumbá é de 50% (são 20 vagas, 20% de pacientes de Covid-19 e 30% para outros).

Gráficos preparados pela SES mostram aumento nas internações, apontando uma maior pressão no sistema público, sobretudo com o aumento da ocupação de UTIs –sentido também na rede privada.

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