A taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) chegou a 94,3% na quinta-feira (24) em , conforme informações disponibilizadas pelos próprios hospitais.

Assim, a Capital de Mato Grosso do Sul continua com a pior taxa de ocupação entre as capitais do país. Na sequência estão (90%) e Porto Alegre (88,8%).

No total, sete hospitais que divulgaram dados na quinta-feira (24) informaram ter disponíveis 302 leitos críticos, sendo 193 exclusivos para casos de . Então, 285 pacientes estavam internados em estado grave. Desses, 184 por conta do coronavírus.

Hospital por hospital

Referência no tratamento da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está com lotação além do limite desde o dia 23 de novembro. São 118 leitos para 125 pacientes UTI, informou boletim divulgado pelo próprio hospital.

Taxa de ocupação de leitos UTI chega a 94,3% nesta sexta-feira em Campo Grande

O Hospital da Cassems informou via Painel Mais Saúde, sistema de controle de leitos da SES (Secretaria Estadual de Saúde), que dos 56 leitos UTIs da unidade havia apenas uma vaga.

No Hospital da , que teve boletim divulgado pela assessoria de comunicação, são 50 leitos UTI – sendo 40 deles exclusivos para Covid-19. Desse total, 43 pacientes estão internados.

O Proncor está com as 10 vagas UTI exclusivas para Covid-19 ocupadas, mas informou ainda ter 3 leitos disponíveis para demais casos.

Sem receber pacientes com coronavírus, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão informou abrigar 14 pacientes UTIs do total de 20 leitos disponíveis. Já o Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) tem 18 leitos com 11 pacientes e, por fim, a Maternidade Cândido Mariano está com as 20 vagas ocupadas.

Os demais hospitais da Capital não disponibilizaram dados até a manhã desta sexta-feira (25).