Sinmed-MS pede pensão vitalícia para profissionais da ‘linha de frente’ de combate ao coronavírus

O Sinmed-MS (Sindicato do Médicos de Mato Grosso do Sul) encaminhou um ofício para autoridades pedindo adicional de insalubridade e pensão vitalícia para médicos que atuam no enfrentamento ao coronavírus (covid-19). Além de fornecimento integral de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais de saúde. O documento foi enviado para prefeituras, governos estad…

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Imagem ilustrativa. (Foto: reprodução/Xinhua/Xiong Qi)
Imagem ilustrativa. (Foto: reprodução/Xinhua/Xiong Qi)

O Sinmed-MS (Sindicato do Médicos de Mato Grosso do Sul) encaminhou um ofício para autoridades pedindo adicional de insalubridade e pensão vitalícia para médicos que atuam no enfrentamento ao coronavírus (covid-19). Além de fornecimento integral de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais de saúde. O documento foi enviado para prefeituras, governos estaduais, STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso Nacional, Senado e o presidente da República Jair Bolsonaro.

Segundo o presidente do sindicato Marcelo Santana Silveira, no Estado são 8,5 mil profissionais com CRM ativo, mas expostos diretamente ao vírus são aproximadamente 4 mil médicos. “Essas pessoas estão indo para a linha de frente no enfrentamento da doença. Não é para todos os profissionais, são para os que estão em contato direto com o paciente com covid-19”, ressalta o presidente do Sinmed-MS Marcelo Santana Silveira.

A ação é em parceria com o sindicato que representa a categoria no Pará e no documento pedem adicional de insalubridade no grau máximo – 40% do salário mínimo – além da pensão vitalícia no valor do teto da Previdência Social para as famílias dos profissionais que venham morrer pela covid-19 ou por complicações da doença.

“A gente percebeu que, principalmente no estado do Pará, houve muitos problemas com os profissionais de saúde. Estados com grande incidência os profissionais de saúde estão mais expostos. Um levantamento nacional da categoria de enfermagem mostrou que são 98 profissionais falecidos em decorrência da doença, provavelmente adquirida no ambiente de trabalho onde estão expostos a carga viral”, explica o presidente.

“Aqui no Estado a incidência não é tão pesada, mas infelizmente ocorreram mortes. Para nós é um momento em que precisamos emitir alguma nota. Tivemos óbitos da população, uma situação de alerta que a gente tem que se mobilizar. Então mandamos o documento para pedir e iniciar o alerta de mostrar que os profissionais são importantes e pedir a insalubridade que já existiu e foi retirada”, completa.

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