Mato Grosso do Sul registra nos últimos dias o aumento expressivo de casos confirmados de coronavírus. Nesta segunda-feira (14), foram notificados 683 novos exames positivos, somando 113.981 pacientes com a doença. O secretário Geraldo Resende, da SES (Secretaria Estadual de Saúde), não descarta novas medidas mais extremas para conter o avanço da doença caso os índices continuem altos, contudo, uma medida como o no momento não é cogitada pela Saúde do Estado.

Segundo Resende, a pasta descarta um possível lockdown, já que cada município deve seguir o (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que visa estruturar métodos baseado em dados e indicadores para nortear as ações e decisões para conter a transmissão do vírus.

“Município (deve) tomar medidas conforme suas bandeiras para evitar mobilidade social excessiva, situação de extrema dificuldade no Estado. O Governo exige o cumprimento do que estatuto do programa prosseguir, lá não está inserido o lockdown, medidas restritivas, extremas”, disse.

Assim como indica o secretário da pasta, cada município deve avaliar as medidas estudadas pelo programa para contribuir e tratar simultaneamente diferentes áreas afetadas pela , como a situação sanitária da saúde, associada à segurança das atividades econômicas, não apenas para mitigar a doença, mas também e especialmente evitar a todo custo medidas ainda mais drásticas e restritivas, como o lockdown.

Pico na pandemia

Conforme a atualização do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), , com 254 leitos de UTI registra 99% da ocupação global dos equipamentos, sendo 45% de pacientes com Covid-19, 6% suspeitos e 48% com outras enfermidades.

A cidade de Corumbá já alcançou 100% na ocupação dos leitos. Atualmente, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) da macrorregião tem 24 leitos de UTI disponíveis, sendo 17 direcionados para tratamento da Covid-19, 7 são custeados pelo Ministério da Saúde e 10 pelo município; e 7 para adultos do SUS (Sistema Único de Saúde), para internados com outras doenças.

A média móvel de 1.247 casos de por dia, durante o período de queda de casos, alguns leitos foram desabilitados e, por isso, MS conta com 152 leitos a menos do que no primeiro pico da pandemia.