Os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tereza Cristina (Agricultura) vão acompanhar a comitiva do Senado Federal que vai visitar e , cidades no oeste de Mato Grosso do Sul. Os políticos verão os danos causados por uma das piores temporadas de queimadas na região.

A viagem, organizada pela Comissão Temporária Externa do Senado, terá também a presença de autoridades estaduais, municipais, representantes de organizações não governamentais (ONGs), especialistas, população afetada e membros da sociedade civil.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), pode também integrar o grupo. Os parlamentares esperam a confirmação da equipe do chefe do Conselho Nacional da Amazônia Legal.

“Nós queremos criar uma legislação [Estatuto do ], não para mudar a legislação estadual – que já é boa –, mas para criar políticas de prevenção”, disse a senadora (MDB-MS) nesta quarta-feira (30), durante reunião da comissão.

Ela também defende a destinação de recursos de financiamento a fundo perdido, para bancar uma melhor estrutura de brigada de incêndio e o apoio constante da Força Nacional e da Defesa Nacional, para, em parceria com a Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), garantir a prevenção de novas queimadas descontroladas.

Requerimentos

Na primeira parte da reunião de hoje, o colegiado aprovou vários requerimentos. Um deles convida o ministro do Meio Ambiente a prestar, em audiência pública, informações sobre as medidas adotadas pelo governo para contenção e prevenção das . Ricardo Salles também deve falar sobre como adequar legislação de proteção da fauna e da flora da região.

Outro requerimento aprovado é para audiência pública com a participação do procurador-geral da República, Augusto Aras, juntamente com procuradores do estado de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

Somente este ano, o fogo já consumiu 2,916 milhões de hectares do bioma, sendo 1,742 milhão de hectares na área de Mato Grosso e 1,165 milhão de hectares no Pantanal sul-mato-grossense.

As informações são da Agência Brasil.